Itajaí se prepara para sediar a terceira parada da The Ocean Race, a partir do próximo dia 29 de março, e reunir velejadores, equipes de apoio da regata, fãs da vela, além de moradores e turistas que visitarão a Vila da Regata. O espaço seguirá aberto até o dia 23 de abril, quando os barcos partem para Newport, nos Estados Unidos. 

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A estrutura dos pavilhões e da Feira de Negócios começou a ser montada na última segunda-feira, dia 20 e, de acordo com a organização, mais de 500 mil visitantes devem passar pela Vila da Regata, oficialmente chamado de Ocean Live Park, neste ano. A expectativa é que o evento movimente cerca de R$ 100 milhões na economia da região. 

Em 2023, durante os 26 dias de programação, os visitantes da Vila da Regata terão a chance de conferir de perto as bases das equipes 11th Hour Racing (EUA) e Team Malizia (ALE). Além disso, 80 atrações musicais vão se apresentar nos palcos gastronomia e garden, no Centreventos. 

A primeira edição da regata com parada em Itajaí foi em 2011/2012. Depois disso, a cidade catarinense recebeu a regata outras duas vezes. 

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Expectativa alta para a estadia em Itajaí

Dona do título simbólico de parada mais receptiva na última edição da regata, Itajaí causa muita expectativa para as equipes envolvidas na prova. A gerente de logística de pessoas e contêineres, Cátia Martins, considera a parada em Santa Catarina como a melhor da competição. 

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— Foi muito fácil trabalhar em Itajaí. Todas as pessoas eram muito atenciosas aos nossos pedidos. Tenho expectativa muito alta e estou sempre a dizer aos meus colegas que nunca foram que a melhor etapa dessa regata é passar um mês em Itajaí — diz a portuguesa, que é responsável pelo apoio e organização das equipes de mecânica e manutenção dos barcos. 

Para Richard Brisius, presidente da The Ocean Race, as paradas na cidade têm funcionado muito bem, o que aumentam as chances de Itajaí continuar na rota da maior regata transoceânica do mundo. 

— Em quatro edições passamos por Itajaí e tenho certeza que passaremos muito mais, porque temos uma boa conexão com a organização que faz um trabalho fabuloso e a população local é muito amável, quero que a gente fique por muito tempo — afirma Brisius. 

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A previsão da organização é que os barcos que deixaram a Cidade do Cabo, na África do Sul, em 26 de fevereiro, cheguem à cidade no próximo sábado, dia 1º de abril. Dos cinco barcos que disputam a competição na categoria Imoca, que cruza o mundo através dos mares, quatro navegam rumo a Itajaí na 3ª etapa da prova. O barco da equipe Guyot Environnement – Team Europe teve problemas, e desistiu dessa fase da regata. 

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