Cientistas encontraram novos indícios de que o planeta TRAPPIST-1e, localizado a “apenas” 40 anos-luz de distância, pode ser um candidato viável para abrigar vida.
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Os resultados preliminares sugerem que ele pode possuir uma atmosfera densa, semelhante à do nosso planeta, um fator crucial para a existência de vida. A descoberta reacende a esperança de encontrar outros mundos habitáveis.
Em meio à busca incansável por vida fora da Terra, o planeta TRAPPIST-1e se destaca como um dos candidatos mais promissores. A combinação de sua localização na zona habitável de sua estrela e as novas pistas sobre sua atmosfera o colocam no centro das atenções de pesquisadores de todo o mundo.
A equipe de Ryan MacDonald, da Universidade de St. Andrews, revelou descobertas recentes que apontam para a possível existência de uma atmosfera.
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A pesquisa com base em observações do telescópio James Webb foi publicada no The Astrophysical Journal Letters.
Mas os resultados ainda não são definitivos e conclusivos, já que a ciência é um processo lento e gradual, que requer novas análises e tempo para que se tenha certeza de sua existência. Entenda mais sobre o que faz o TRAPPIST-1e ser um candidato para a vida.
O que é um exoplaneta
Exoplaneta é o nome científico dado aos planetas que se encontram fora do nosso Sistema Solar, orbitando outras estrelas. A NASA já confirmou a existência de mais de seis mil exoplanetas apenas na Via Láctea.
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Mas, considerando que o número de estrelas na nossa galáxia está na ordem das centenas de bilhões e que quase toda estrela pode ter um ou vários planetas ao seu redor, as estimativas calculam trilhões de exoplanetas somente em nossa galáxia.
O sistema TRAPPIST-1, formado por uma anã vermelha orbitada por sete planetas, é considerado muito próximo de nós quando comparado ao tamanho total da galáxia. Para se ter uma ideia, a Via Láctea possui cerca de 105 mil anos-luz de diâmetro.
O sistema, localizado a 40 anos-luz, é quase nosso vizinho cósmico. A exploração desses mundos distantes oferece uma visão fascinante sobre a diversidade do universo.
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A busca por vida
Até onde os cientistas sabem, a vida só pode se desenvolver na presença de água líquida ou em um meio aquoso. Por isso, a exploração dos exoplanetas se concentra naqueles que estão na zona habitável.
O planeta TRAPPIST-1e está nessa região, ou seja, na distância exata de sua estrela em que a temperatura é amena o suficiente para que a água possa ser encontrada em estado líquido em sua superfície. Isso por si só já o torna um forte candidato.
Além disso, uma nova pesquisa recente, da equipe de Ryan MacDonald, da Universidade de St. Andrews no Reino Unido, mostrou que o TRAPPIST-1e pode ter uma atmosfera parecida com a nossa.
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O estudo com base em observações feitas pelo telescópio James Webb e divulgado no The Astrophysical Journal Letters, é promissor. No entanto, os resultados ainda não são conclusivos, necessitando de mais observações para que se tenha certeza da descoberta.
Próximos passos
Caso seja confirmado que o planeta possui uma atmosfera densa em nitrogênio, semelhante à da Terra, os próximos passos da investigação serão a busca por outros gases.
A análise dos dados buscará por gases que conseguem reter o calor, como o metano e o dióxido de carbono, para então estimar a temperatura da superfície do planeta. Se a temperatura do planeta for semelhante à da Terra, as chances dele abrigar vida sobem muito.
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Os pesquisadores, no entanto, ainda não conseguem afirmar com certeza a existência da atmosfera. Mesmo assim, o progresso científico, ainda que lento, celebra cada pequena descoberta como um passo à frente na jornada por novidades incríveis.
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