Um quadro do século XVII na National Gallery, em Londres, está causando burburinho entre os amantes de arte e o público em geral. O motivo? Um menino retratado na pintura parece usar um par de tênis Nike, mais de 300 anos antes da famosa marca ser sequer fundada. Esse detalhe moderno intriga a todos.
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A obra, que data de 1650, chama atenção por exibir um logotipo branco muito similar ao icônico “swoosh” da marca esportiva, que só surgiu em 1964. Seria esse um anacronismo curioso ou apenas um truque de luz? A discussão está aberta e movimenta as redes sociais.
A descoberta foi feita por uma visitante atenta, Fiona Foskett, de 57 anos. Ela estava com a filha Holly, de 23, quando notou o peculiar calçado. “Eu disse à minha filha: ‘Espere aí, ele está usando um par de tênis Nike?'”, contou Fiona ao jornal The Sun, surpresa com o que via nos pés do garoto.
O mistério do calçado moderno
O retrato mostra um menino de oito anos, chamado Frederick Sluysken, vestindo trajes típicos do século XVII, como jaqueta preta e meias castanhas. Contudo, suas botas aparentam ter um detalhe intrigante: uma marca que lembra de forma impressionante a da Nike, empresa que ainda levaria séculos para existir.
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Essa semelhança inesperada levantou várias teorias divertidas, incluindo a possibilidade de um “viajante do tempo”. É curioso como um simples detalhe pode gerar tanta especulação e imaginação sobre o passado, conectando-o de maneira inusitada com o nosso presente.
A reação da National Gallery
A National Gallery ficou surpresa com a repercussão que o quadro e o suposto “tênis” geraram nas redes sociais. “Ficamos impressionados com a repercussão”, disse um porta-voz da instituição.
Eles até entraram na brincadeira. Em uma publicação no Twitter, perguntaram: “Consegue identificar o detalhe moderno nos sapatos do menino?”.
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Essa interação mostra como a arte pode ser dinâmica e surpreendente, mesmo em obras com séculos de existência. O calçado, sem dúvida, roubou a cena e gerou um grande engajamento, desviando a atenção da identidade do retratado, primo da esposa do artista Ferdinand Bol.
Viagem no tempo ou truque de luz?
Enquanto especialistas debatem se o detalhe é um efeito de luz incomum, um erro de restauração sutil ou apenas uma coincidência visual, o público se diverte. A ideia de um garoto “à frente do seu tempo” no século XVII continua a cativar a imaginação de muitos, provando que a arte sempre pode surpreender.
Mistérios como este nos lembram que a observação atenta pode revelar camadas fascinantes em obras clássicas. Assim, o quadro de Ferdinand Bol ganha um novo olhar e permanece como um enigma divertido para os amantes da arte e do inusitado.
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