Uma mulher que usou o ChatGPT como terapeuta teve uma experiência intensa ao receber uma resposta inesperada da inteligência artificial. O caso ilustra como as IAs estão assumindo funções íntimas na vida das pessoas.
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Embora a maioria prefira terapeutas humanos, estudo mostra que conselhos de IA são considerados mais equilibrados. Entenda esse paradoxo.
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O impacto das respostas da IA
Julia Baird, jornalista crítica ao uso de IAs, testou o ChatGPT como terapeuta após relatos de leitores. “Quando eu li, senti arrepios”, confessou. A resposta da IA a marcou profundamente.
Ela não esperava que a inteligência artificial pudesse afetá-la emocionalmente: “Sabia que tomaria nossos empregos, mas não nossos corações. O meu coração, os dos meus filhos”.
Por que escolher a IA como terapeuta?
Dimitry, entrevistada por Julia, explica: “O que eu mais amo [no chat] é a acessibilidade”. Para ela, terapia profissional é inacessível financeira e logisticamente.
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“Meu apoio precisa ser gratuito e disponível às 23h47”, disse sobre seus desabafos noturnos com a IA enquanto comia torradas na cozinha.
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A solidão por trás do fenômeno
Mark Zuckerberg analisa: “Muitos estadunidenses têm apenas três amigos”. A carência de conexões reais explica a busca por IAs como confidentes.
O executivo do Facebook observa que as pessoas “se sentem mais sozinhas do que gostariam” na sociedade atual.
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Um estudo de Melbourne, Austrália, revela o paradoxo: preferimos humanos, mas consideramos as respostas da IA “mais equilibradas, completas, empáticas e úteis”.
Os chats são programados para agradar – usuários insatisfeitos simplesmente os abandonariam, diferentemente de relações humanas reais.
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