O bilionário de 80 anos, Nicolas Puech, é o herdeiro da icônica dinastia da moda “Hermès”. Segundo informações do New York Post, ele está supostamente orquestrando uma surpreendente saga de sucessão que envolve a adoção de seu jardineiro de 51 anos.

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Puech, que é solteiro e não possui filhos, planeja designar legalmente o seu “ex-jardineiro e faz-tudo” de uma “modesta família marroquina” como seu herdeiro legítimo, conforme noticiado pelo jornal suíço Tribune de Genève. Esta medida pouco ortodoxa de transferir a sua imensa riqueza e propriedades imobiliárias para o seu jardineiro gerou especulação e curiosidade ao redor do mundo.

Por isso, resolvemos explicar este curioso caso e o que há por trás dele.

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Quem é o dono da Hermès?

Puech é descendente de quinta geração do empresário francês Thierry Hermès, que lançou a grife de luxo em 1837. O bilionário francês detém uma participação considerável da empresa avaliada em US$ 220 bilhões, sendo um dos indivíduos mais ricos do seu país, com um patrimônio estimado entre US$10,3 bilhões e US$11,4 bilhões.

Por que o caso veio à tona?

Supostamente, Puech iniciou procedimentos legais, apoiado por uma equipe jurídica para formalizar a adoção do jardineiro, o que constitui uma parte crucial dos seus acordos para torná-lo seu herdeiro. O jardineiro é casado com uma mulher espanhola, tem dois filhos e herdará uma parte significativa da fortuna de Puech, que inclui a aquisição de propriedades substanciais em Marrakech, Marrocos e Montreux, na Suíça, avaliadas em 5,9 milhões de dólares. A Hermès não respondeu a um pedido de comentário.

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Aprofundar-se na história de Puech com a Hermès permite vislumbrar a motivação por trás dessa escolha atípica de seu herdeiro. Uma amarga divergência surgiu em 2014, quando a LVMH, um conglomerado de luxo rival, adquiriu uma participação substancial da Hermès, desencadeando uma batalha acirrada dentro da família. A saída de Puech do conselho da empresa em meio a essa turbulência sinalizou uma discórdia irreparável com seus parentes.

Relatos sugerem que a manobra de adoção pode servir como uma tática legal para antecipar qualquer interferência da fundação no testamento de Puech por meio de seus “rivais”. Porém, essa especulação é apenas um “comentário” pelo mundo da alta moda e os próximos capítulos ainda não foram escritos.

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