Fernando Scherer, o Xuxa, medalhista olímpico em Atlanta 1996 e Sydney 2000, relembrou sobre o seu início da carreira e o primeiro objetivo: participar dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc).

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— Disputei, e muito, os Jogos Abertos de Santa Catarina. Era meu sonho, no início da carreira, disputar um Jasc adulto. São etapas, né? Eu comecei com 14 anos, muito tarde. Eu não cresci sonhando em ser nadador, eu caí na piscina e virei nadador. Quando fiquei em terceiro no estado, pensei: “Quero ser campeão estadual”. Quando fui campeão estadual, queria ser campeão sul-brasileiro. E então fui campeão sul-brasileiro. Mas o primeiro passo era ir para o Jasc — revelou Xuxa, em entrevista à NSC TV.

Além disso, o nadador relembra o clima durante as competições dos jogos de Santa Catarina e revelou sobre a semelhança em participar de uma edição de Jogos Olímpicos.

— E é legal porque é um belo treinamento de pressão. Você não está sozinho, está pontuando pela sua cidade. Não é só uma competição de natação simples e pura, tem muito mais envolvido. É uma experiência menor, mas é exatamente como uma olimpíada. As cidades são os países e a vila olímpica são os alojamentos — completou.

Dono de 10 medalhas em Jogos Pan-Americanos, Xuxa também relembrou sobre suas raízes, já que é natural de Florianópolis, apesar de morar em São Paulo há muitos anos.

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— É engraçado porque as pessoas hoje em dia até confundem por causa do sotaque, perdi um pouco do manezinho e virou uma ‘mistureba’ com São Paulo, porque faz muitos anos que moro lá. Mas sou daqui (Florianópolis) e orgulhoso — relembra.

Medalhista de bronze em Atlanta 1996 e Sydney 2000, Xuxa falou sobre a sensação de chegar duas vezes ao pódio do maior evento esportivo do mundo.

— É uma realização muito grande. Mas acredito que qualquer ser humano se sente realizado quanto se realiza naquilo que faz, que sonha. Independente do tamanho. No meu caso, era uma Olimpíada. […] A sensação é de prazer, de silêncio — contou Fernando.

Eleito melhor do mundo em 1998, o ex-nadador elegeu a conquista mais especial de sua vida e de sua carreira.

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— A minha maior conquista seria minha família, tenho um orgulho danado das minhas filhas, da família que construí. De medalhas, é difícil não falar das olímpicas. Mas acho que o Mundial de 1995, em Copacabana, na praia, no Brasil, com 5 mil brasileiros assistindo, aquilo tem um gostinho muito diferente. Foi a primeira vez que teve um mundial de natação montado em uma arena na praia e era no Brasil, com um monte de brasileiros, e eu ainda ganhei duas medalhas de ouro — complementa.

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*Matheus Welter é estagiário sob a supervisão de Marcos Jordão