Estima-se que o Sistema Solar existe há mais de 4,5 bilhões de anos e nossa grande casa cósmica está sempre em expansão, apresentando sempre novidades que intrigam os cientistas. É justamente esse o caso dos chamados cometas escuros que têm chamado a atenção de especialistas.
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Por isso, vamos trazer essa reportagem, baseada em um artigo do The Conversation, uma explicação sobre os cometas escuros, quais as diferenças para outro cometa e no que eles podem impactar no Sistema Solar.
O que são os cometas escuros?
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De acordo com o grupo de astrofísicos da Universidade de Tecnologia de Swinburne, o cometa escuro foi descoberto pela Nasa em 2017, tendo um formato muito semelhante a uma nave espacial. Porém, o grande destaque vem por suas diferenças com os cometas comuns, já conhecido pelos cientistas.
Enquanto o cometa comum é um corpo celeste feito de rochas, gelo, poeira e que conta com uma cauda brilhante, os descobertos recentemente não contam com essa cauda tem um formato diferente, lembrando mais um asteroide.
Entretanto, os autores destacam que existem algumas semelhanças. Por exemplo, os cometas escuros também têm uma trajetória eliptica e que vão em direção ao sol antes de seguir pela infinitude do universo.
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Cometas escuros podem nos dar respostas
Cometas como esse podem ser escuros por sua idade, composição e outros fatores. Isto, pois, com o passar dos anos de existência, os gases que deixam o cometa mais brilhante vão perdendo força. A cauda, por exemplo, que é formada por gases, costuma ir desaparecendo com o tempo.
Ainda não se sabe muito sobre esse tipo de cometa, pois os estudos e as classificações estão em fases iniciais. A única distinção clara, segundo o artigo do The conversation, é com relação ao tamanho tendo maiores e menores. A princípio, os cientistas esperam que esses cometas ajudem nos estudos astronômicos.
Telescópio promete ajudar nas observações
Nosso conhecimento acerca desse tipo de cometa ainda é muito pequeno, tanto porque ele é muito discreto para ver a olho nu, tanto por ser pouco captado pelos telescópios atuais. A saber, a descoberta de 10 cometas negros só deu pelo potente telescópio chamado de DECam. Porém, a ideia é que isso mude rapidamente.Já que para 2025, um observatório no Chile promete a maior câmera digital já construída.
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Essa nova tecnologia promete tirar fotos de maior qualidade do céu noturno, podendo ver objetos cada vez mais fracos. Assim, os cometas escuros serão mais encontrados e sua história pode ser desvendada, assim como a relação com o Sistema Solar.
*Texto adaptado de publicação no The Conversation.
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