Quem tem gatos sabe: é quase impossível resistir a um novo miado em casa. Mas quando a paixão vira exagero, isso pode revelar traços psicológicos que vão além do amor pelos pets. Especialistas explicam os limites entre carinho e compulsão.
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Segundo psicólogas entrevistadas pelo portal Minha Vida, acumular felinos muitas vezes mascara solidão ou necessidade de preenchimento emocional. Os gatos representam o que falta em relações humanas, dizem os especialistas ouvidos.
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Por que nos identificamos tanto com gatos?
Gatos são independentes, mas afetuosos – características que atraem quem se sente incompreendido. Muitos donos projetam nos pets a conexão que não encontram em pessoas.
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O risco aparece quando novos bichanos viram “tampão” para dores internas. Adotar gatos para preencher vazios pode agravar problemas não resolvidos. A psicóloga Rejane Sbrissa alerta: acumuladores usam os animais como muleta emocional.
Quando o amor vira síndrome de Noé?
Não há número mágico de gatos – o problema está nos cuidados. Se o dono não consegue garantir alimentação, higiene e espaço adequados, pode sofrer da síndrome de Noé, distúrbio ligado ao acúmulo compulsivo de animais.
Essas pessoas veem os pets como extensão de si mesmas, dizem os psicólogos. O apego excessivo prejudica a saúde de todos.
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Ainda de acordo com os profissionais ouvidos pelo portal, ter muitos gatos pode ser amor ou sinal de feridas psíquicas. A diferença está em encarar os bichanos como seres independentes – não como terapia particular.
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Como equilibrar afeto e saúde mental
Se suspeitar de compulsão, busque terapia. Um profissional ajuda a distinguir carinho genuíno de dependência emocional. Grupos de apoio a tutores também orientam sobre posse responsável.
Lembre-se: gatos merecem atenção individual. Antes de adotar mais um, avalie se conseguirá oferecer qualidade de vida a todos. Amor verdadeiro se mede por atos, não por quantidade de miados em casa.
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