Um novo estudo publicado no renomado Journal of Proteome Research confirmou, pela primeira vez, uma ligação direta entre o consumo de oleaginosas (como nozes e amêndoas) e o aumento dos níveis de serotonina, o hormônio responsável pelo humor e bem-estar.

Continua depois da publicidade

A pesquisa revelou que ingerir apenas 30 gramas por dia dessas sementes não só melhora a saúde mental, mas também atua como um poderoso regulador de apetite, ajudando no combate à síndrome metabólica.

Isso contradiz o velho mito de que castanhas devem ser cortadas da dieta por serem calóricas. Pelo contrário: elas podem ser a chave para parar de comer compulsivamente. Entenda os detalhes dessa descoberta abaixo.

Detalhes da pesquisa e resultados-chave

A análise envolveu um grupo de 42 pacientes diagnosticados com síndrome metabólica, uma condição caracterizada por um conjunto de fatores de risco, incluindo excesso de gordura abdominal, açúcar elevado no sangue e pressão arterial alta.

Continua depois da publicidade

Os cientistas dividiram os voluntários em dois grupos:

  1. Grupo de intervenção (22 pacientes): receberam uma dieta enriquecida com 30 gramas de sementes oleaginosas diariamente por um período de 12 semanas.
  2. Grupo de controle (restantes): não consumiram o produto.

Os resultados foram avaliados por meio de exames de urina, e o contraste foi significativo. Os voluntários que incorporaram as oleaginosas em sua alimentação apresentaram níveis mais elevados de serotonina.

Oleaginosas: aliadas no controle do peso e compulsão

Com base nesses dados, os pesquisadores concluíram que as sementes oleaginosas seriam um poderoso aliado no combate ao ato de comer compulsivamente. Ao regular o apetite e o humor através do aumento da serotonina, esses alimentos ajudariam a manter a forma.

Continua depois da publicidade

Os achados do estudo contradizem o “equívoco” comum, ainda presente na cultura popular, de que essas delícias devem ser excluídas da dieta.

Essa exclusão é frequentemente feita na tentativa de reduzir a ingestão calórica, uma estratégia que o novo estudo sugere ser contraproducente, dado o valor nutricional e os benefícios metabólicos e de saciedade que as oleaginosas oferecem.