O mês de fevereiro será marcado por temperaturas acima da média em Santa Catarina e, por isso, são esperadas ondas de calor, com cinco ou mais dias consecutivos de temperatura máxima acima de 30°C. Segundo a Epagri/Ciram, o Estado enfrentará chuvas “irregulares”, com totais abaixo do esperado, especialmente no Oeste. O fenômeno La Niña, quando há o resfriamento da faixa Equatorial Central e Centro-Leste do Oceano Pacífico, continua marcando presença, porém, com fraca intensidade. 

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A chuva em fevereiro é provocada pelo deslocamento de frentes frias no litoral catarinense. A Epagri/Ciram indica temporais com pancadas localizadas e de curta duração, com maior frequência entre a tarde e à noite, e por vezes na madrugada.

A média mensal em fevereiro é de 150 milímetros a 170 milímetros no Planalto e de 190 milímetros a 210 milímetros no Extremo Oeste, Oeste, Meio Oeste e no Litoral.

Durante o mês, a chuva deve ser irregular, associada à convecção ou aquecimento da tarde nos meses de verão, característica da estação. Ainda conforme a Epagri, o período deve ter eventos como: fortes temporais, com totais elevados em curto intervalo de tempo, raios, granizo e ventania devido ao predomínio das condições tropicais. 

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Ondas de calor

As massas de ar quente vão atuar com frequência em fevereiro, com dias consecutivos de temperatura alta em Santa Catarina, inclusive no período noturno. Ondas de calor, com cinco ou mais dias consecutivos de temperatura máxima acima de 30°C, são esperadas no verão, porém sem muitos extremos, explica a Epagri.

A sensação de tempo mais quente deve ser sentida ainda no começo do mês em Santa Catarina devido à umidade do ar mais elevada. Os primeiros dias de fevereiro, segundo a previsão da Epagri, serão com pancadas de chuva, especialmente no período da tarde e da noite.

Na metade do mês, entre os dias 13 e 14, as temperaturas diminuem devido ao avanço de uma frente fria por Santa Catarina.

Veja as fotos de calor em SC

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La Ninã em SC 

O La Niña marca presença em Santa Catarina durante o segundo mês do ano, porém com fraca intensidade. O fenômeno, que acontece a cada três ou cinco anos, ocorre quando há o resfriamento da faixa Equatorial Central e Centro-Leste do Oceano Pacífico. Ele é estabelecido quando há uma diminuição igual ou maior a 0,5°C nas águas do oceano.

Para o Brasil, os efeitos clássicos do La Niña incluem:

  • Aumento de chuvas no Norte e no Nordeste;
  • Tempo seco no Centro-Sul, com chuvas mais irregulares;
  • Tendência de tempo mais seco no Sul;
  • Condição mais favorável para a entrada de massas de ar frio no Brasil, gerando maior variação térmica.

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