A Superliga Feminina 2025/26, um dos eventos mais importantes da competição nacional do vôlei, começa nesta segunda-feira (20), com três confrontos. O torneio reúne 12 equipes, mas apenas uma se sagrará campeã. Ao ge, os comentaristas Fabi Alvim, Marco Freitas e Paula Pequeno revelaram os times favoritos ao título.

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Veja as equipes da Superliga Feminina 2025/26

Segundo a bicampeã Olímpica Fabi Alvim, a análise para determinar quais clubes possuem mais chances de chegar a final foi feita a partir dos investimentos realizados por cada equipe e as jogadoras contratadas. Porém, com o decorrer da competição o caminho pode ser outro.

— Tudo pode caminhar para outro rumo, e isso deixa a Superliga ainda mais interessante — disse Fabi, que já conquistou 10 títulos da competição nacional como jogadora.

Superliga Feminina 2025/26: Calendário, equipes e onde assistir

Os favoritos ao título da Superliga Feminina 2025/26

Os três comentaristas chegaram a uma decisão unânime quanto aos cinco principais candidatos ao ouro da competição. Entre eles, está o atual campeão Osasco. Além da possível boa campanha, a equipe marcará a última temporada da líbero e medalhista de prata em Tóquio 2020 Camila Brait, como profissional.

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— Osasco contratou bem, com discrição, buscando nomes não tão óbvios, mas que chamam atenção. A Jenna Gray se destaca. Acho uma levantadora excepcional, que precisa só ajustar as bolas rápidas com as centrais. A argentina Bianca Cugno é uma oposta de muito bom nível. Outra jogadora que me encantou foi a americana Caitie Baird, só no segundo ano como profissional, mas já extremamente talentosa — analisou Marco Freitas.

Segundo o ge, outro time com potencial é o Bauru. A equipe, atual campeã paulista e vice da Superliga Feminina 2024/25, realizou a manutenção de boa parte do elenco nesta temporada. Os principais nomes são a levantadora Dani Lins, eleita a melhor da posição na competição passada e a central Diana, da Seleção Brasileira.

Quem são os medalhistas olímpicos na competição

Além destes, dois clubes mineiros também chamam a atenção. O Minas e o Praia foram presentes em cinco finais consecutivas da Superliga, porém mesmo dominando ficaram de fora da decisão na temporada passada. Para Paula Pequeno, a frustação de não ter entrado no pódio pode ser o incentivo para a melhora nesta edição.

— As duas equipes fizeram grandes investimentos e vêm mordidas pelo fim da hegemonia na Superliga. Destaco jogadoras estrangeiras, que foram contratadas pelos rivais mineiros: a levantadora polonesa Julia Nowicka, do Minas, e a oposta americana Morgahn Fingall, do Praia — avalia Paula Pequeno.

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Por fim, o Flamengo, equipe do técnico Bernardinho, que comanda a Seleção Brasileira masculina de vôlei, pode surpreender. Na temporada passada, o maior campeão da competição com 12 títulos, caiu nas quartas de final.

O time carioca vive um jejum, sem conquistar o torneio desde 2016/2017 e chega com gás para mudar a situação. Para isso, o Flamengo manteve algumas das principais jogadoras, como a líbero Laís, a ponteira Helena e a central Lorena, todas da Seleção Brasileira. Porém, ainda foi ao mercado para reforçar o elenco.

— O Flamengo, principalmente com as chegadas da oposta Tainara e da ponteira americana Simone Lee, supre ausências que vêm desde a temporada retrasada, quando saíram Sabrina e Roni. Nas mãos do Bernardinho, esse time atual tem tudo para crescer ao longo da Superliga — explicou Marco Freitas.

Expectativa para as demais equipes

Avaliando os demais times, Fabi Alvim, Marco Freitas e Paula Pequeno colocam o Fluminense e Barueri como fortes candidatos aos playoffs. Já Maringá, Mackenzie e Brasília devem estar atentos à briga contra o rebaixamento a Superliga B.

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Por fim, para finalizar as 12 equipes, o Renasce Sorocaba e Tijuca Tênis Clube estrearão na elite da Superliga Feminina, depois de conquistarem o acesso na última temporada.

— O Tijuca conseguiu atrair nomes interessantes. Junto com o Sorocaba, tem como principal objetivo permanecer na primeira divisão. Mas não dá para eliminar essas duas equipes de uma eventual disputa por playoffs. A briga ali promete ser intensa — finalizou Fabi.

Sobre a Superliga de vôlei

A Superliga é um dos eventos mais importantes da competição nacional do vôlei e conta com as modalidades feminina e masculina. O torneio é organizado anualmente pela CBV e o campeão ganha acesso ao Campeonato Sul-Americano de Clubes.

Os jogos são compostos pela elite brasileira do vôlei, formada pelas 12 melhores equipes locais. Disputado no formato de pontos corridos, com turno e returno e fases eliminatórias.

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A primeira metade das classificatórias segue até 22 de dezembro, com 11 rodadas. Em seguida, começa o mata-mata, que conta com quartas, semis e finais no sistema melhor de três. A final da competição será disputada em 3 de maio de 2026.

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A competição foi fundada em 1976 e, desde a temporada 2013/14, o nome da divisão principal do Campeonato Brasileiro de Vôlei passou a se chamar Superliga Série A, pois foi criada uma Série B. Atualmente, os dois últimos colocados são rebaixados à Série B na temporada seguinte, abrindo lugar as duas melhores equipes da série abaixo, que sobem.

O campeonato desta temporada irá durar cerca de sete meses e terá transmissão pelo SporTV, no GE TV e no streaming da VBTV. Além de uma cobertura completa pelo tempo real do ge. (verificar disponibilidade com seu serviço de streaming e/ou sua operadora de TV por assinatura).

O Sada Cruzeiro é o atual campeão da Superliga masculina 2024/2025, enquanto pela feminina o vencedor foi o Osasco.

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*Eliza Bez Batti é estagiária sob a supervisão de Marcos Jordão