Após um dia de apreensão, a cantora catarinense Gabriela Dalcin, de 22 anos, que faz parte do grupo de K-pop Blackswan, conseguiu passar mais informações para os pais no Brasil, aliviando a família em meio as incertezas geradas após a implementação da Lei Marcial no país asiático. A lei foi implementada nesta terça-feira (3) pelo presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol.

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A lei restringe o acesso a direitos civis e substitui a legislação normal por leis militares. Após o anúncio, no mesmo dia, o presidente voltou atrás e revogou a medida, logo após o Parlamento votar para bani-la.

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Em conversa com o NSC Total, o pai da cantora, Márcio Dalcin, informou que a situação está normalizada na capital do país, Seul. Eles passaram a noite aguardando mais notícias da cantora no país, mas o contato só veio na manhã desta quarta-feira (4).

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— Acredito que mobilização da população foi fundamental para reestabelecer a normalidade. E as instituições funcionaram, fazendo o presidente repensar e atender a mobilização popular. Foi uma noite longa que poderia ter sérias consequências. Acredito que este primeiro momento foi superado — afirmou Márcio.

Momentos de apreensão

Assim que saiu a informação da aprovação da lei, o pai de Gabriela entrou em contato imediatamente com ela e afirmou ao g1 SC que estava apreensivo com todas as notícias, e havia orientado ela a não sair de casa até a situação normalizar.

Márcio ainda informou que Gabi estava em casa, com as meninas do grupo, quando a lei foi aprovada. Ele e a família ficaram apreensivos com as possíveis mudanças no cenário de entretenimento e comunicação da Coreia do Sul.

— Estou lendo notícias de que as empresas de entretenimento estão sendo contatadas para suspender shows e eventos. Também li que as empresas de mídia estariam sob censura do regime. Mas, ainda não confirmei nada com a Gabi — disse na terça-feira (3).

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Veja fotos de Gabi

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