Ir ao supermercado e escolher frutas pode parecer uma loteria. Muitas vezes, só descobrimos em casa que a melancia está sem gosto, que o abacaxi estava verde ou que o limão veio completamente seco.

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Para acabar com esse problema, o nutricionista Paulo Silvestre, conhecido como @nutri.silvestre nas redes sociais, compartilhou em um vídeo dicas práticas e diretas para acertar em cheio na hora das compras.

Em sua publicação, Silvestre começa com uma mensagem clara para seus seguidores: “Provando que você não é burro, você só é desinformado”.

A afirmação estabelece o tom do vídeo: o conhecimento é a chave para fazer escolhas melhores, e ele está ali para simplificar esse processo de forma rápida e objetiva.

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Com milhões de seguidores, o profissional foca em transformar a informação nutricional em algo acessível. Suas dicas de hortifrúti viralizaram justamente pela facilidade de aplicação. Você não precisa ser um especialista, apenas observar os detalhes certos que, muitas vezes, passam despercebidos.

O segredo da banana está no cabo

Na hora de pegar uma penca de bananas, a maioria das pessoas olha apenas a cor ou o tamanho da fruta. No entanto, o nutricionista aponta para um detalhe que faz toda a diferença: o tamanho do cabo, aquela parte que conecta as frutas. Segundo ele, a regra é simples e fácil de memorizar na hora da pressa.

Conforme Silvestre demonstra no vídeo, a banana “do cabo curto, ela é docinha”. Elas são, geralmente, mais saborosas e ideais para comer puras ou em vitaminas. Por outro lado, o nutricionista alerta: se a fruta “tiver o cabo longo, ela é sem gosto”. Essa distinção rápida pode ser o diferencial entre uma vitamina saborosa ou uma fruta decepcionante na lancheira.

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Como saber se a uva está doce e fresca

Quem nunca comprou uma caixa de uvas verdes lindas apenas para descobrir que estavam azedas ou murchas? Para evitar essa frustração, a dica de Silvestre é inspecionar o caule da fruta. O estado do cabinho é um indicador direto da qualidade, frescor e doçura da uva.

Ele explica que o ideal é procurar por uvas “com cabo verdinho”. Esse sinal, segundo o profissional, indica que “ela tá nova e bem docinha”.

O oposto também é verdadeiro e um sinal de alerta claro. Se você notar “o cabo seco”, o nutricionista é categórico: “ela já tá passada, velha e não tem gosto”. Portanto, não se deixe levar apenas pela aparência dos bagos; o cabo é o verdadeiro delator.

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Limão: casca lisa é sinal de mais caldo

Para fazer uma limonada, um suco detox ou temperar a salada, a quantidade de caldo no limão é essencial. A escolha errada resulta em frutas secas, duras e difíceis de espremer. A dica do nutricionista para isso foca exclusivamente na textura da casca da fruta.

Paulo Silvestre ensina a diferenciar: “a casca lisinha” é sinal de que o limão está “com bastante caldo”. Esses são os ideais para quem busca rendimento. Já o limão com “a casca rugosa” deve ser evitado para esse fim. Ele classifica essa fruta como “verde e seco”, indicando que, apesar da cor, ele não renderá o suco esperado e provavelmente terá um sabor mais amargo.

O teste infalível do abacaxi maduro

O abacaxi talvez seja uma das frutas que mais gera dúvidas no consumidor. Como saber se está doce por dentro sem abri-lo? Silvestre ensina um truque clássico e muito eficaz: o teste da folha. “Para você acertar na compra do seu abacaxi, basta puxar a folha”, explica.

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A execução é simples. “Se ela sair facinho assim, é porque ele já tá docinho e maduro”, garante, enquanto puxa uma folha da coroa sem esforço algum. E para provar o ponto, ele tenta o mesmo em uma fruta visivelmente verde. “Se ele tiver verde, ó, cê pode puxar que ela não sai”. É um teste rápido que não danifica a fruta e dá um veredito imediato sobre o ponto de maturação.

Dicas rápidas para maracujá e melancia

Para duas frutas muito populares, maracujá e melancia, as dicas fogem do óbvio. No caso do maracujá, a beleza definitivamente não é sinal de qualidade. Silvestre usa uma analogia bem-humorada para descrever a fruta ideal: “O maracujá tem que tá igual saco de velho, enrugado e pesado“.

Ele é direto ao dizer que a fruta de casca perfeita não é a melhor. “Se tiver lisinho, não presta e nem leva pra casa”, aconselha. O peso indica a quantidade de polpa, e a casca enrugada mostra que a fruta está madura e concentrou seu sabor. Já para a melancia, a dica de ouro é procurar por uma mancha específica na casca. “Melancia boa é aquela que tem parte da sua casca amarela”, diz ele. Essa mancha, onde a fruta ficou em contato com o solo, “é sinal que ela tá bem durinha e bem docinha”.

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Resumo das dicas para não esquecer

Para facilitar sua próxima ida à feira ou supermercado, aqui está um resumo rápido dos segredos que o @nutri.silvestre ensinou para garantir frutas de qualidade:

  • Banana: Cabo curto para mais doçura; cabo longo é sinal de fruta sem gosto.
  • Uva: Procure sempre pelo cabo verdinho. Se estiver seco, a uva está velha e sem sabor.
  • Limão: Casca lisa indica mais caldo. Casca rugosa significa que está seco por dentro.
  • Abacaxi: A folha da coroa deve sair facilmente quando puxada. Se resistir, está verde.
  • Maracujá: Deve estar enrugado e pesado. Evite os de casca lisa e leve.
  • Melancia: A melhor tem uma mancha amarela na casca, indicando que maturou no pé.

Informação é poder (e sabor)

Saber escolher as frutas vai além de apenas garantir um sabor melhor. É uma questão de economia e saúde. Levar para casa frutas que estão no ponto certo de maturação significa reduzir o desperdício alimentar, já que é menos provável que estraguem rapidamente ou que sejam descartadas por estarem “sem gosto”.

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Frutas mais saborosas também aumentam a chance de consumo, especialmente por crianças. Quando uma fruta é doce e suculenta, ela se torna uma sobremesa ou lanche muito mais atraente. A mensagem final do nutricionista é de empoderamento. Aplicando esses macetes simples, qualquer pessoa pode ter a certeza de levar para casa produtos de qualidade, otimizando as compras e a própria alimentação.

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