Após o Grande Prêmio da Hungria, a Fórmula 1 entra em férias e só retorna em 29 de agosto, quando começam os treinos livres para o GP da Holanda, dia 31, no circuito de Zandvoort. Até lá, as equipes são obrigadas a parar por 14 dias consecutivos neste período por determinação de regulamento, inclusive.

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Neste período, pilotos, mecânicos e todo o staff das equipes precisa parar. A Federação Internacional de Automobilismo proíbe que sejam feitos trabalhos de pesquisa e melhorias nos carros, por exemplo. Tudo precisa parar. As regras rígidas e proibitivas têm dois objetivos bem simples: fazer com que os profissionais envolvidos na Fórmula 1 descansem com suas famílias e amigos e que nenhuma equipe tire vantagem competitiva trabalhando enquanto os demais descansam.

Mesmo uma operação mais simples, de manutenção por exemplo, precisa da autorização da FIA e normalmente apenas setores administrativos podem atuar, como marketing, comunicação e jurídico. Nada que envolva direta ou indiretamente os carros pode funcionar. A pausa vale também para quem trabalha na organização, incluindo os comissários e demais chefões da categoria.

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Por que a Fórmula 1 tira férias nesse período?

O meio do ano é o período do verão europeu, continente onde a maioria dos pilotos e equipes está instalada. Além disso, o período de fim de ano é conhecido por muito trabalho, pois há uma corrida contra o tempo para se montar o melhor carro para a temporada seguinte, uma vez que além das máquinas, muitos pilotos são novos e a adaptação é necessária.

Dessa forma, o meio de temporada é considerado o período de maior descanso disponível antes que o frenético “circo” da maior categoria do automobilismo mundial siga seu rumo.

Vale lembrar que desde a prova da Hungria até a Holanda decorrem praticamente quatro semanas e as equipes podem escolher qualquer intervalo de 14 dias consecutivos nesse período para descanso, ou seja, elas não folgam ao mesmo tempo, necessariamente.