O Brasil foi pioneiro na adoção de urna eletrônica nas eleições e se tornou uma referência para sistemas eleitorais de outras nações. Dados do Instituto Internacional para a Democracia e a Assistência Social (IDEA) indicam que pelo menos 45 países utilizam, em alguma escala, tecnologias de votação eletrônica. Veja alguns dos principais a seguir. 

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Brasil

A urna eletrônica fez a sua estreia no Brasil no dia 3 de outubro de 1996. Desde então, o sistema foi ampliado, atualizado e hoje é o único utilizado em todo o país. O equipamento foi desenvolvido com o objetivo de eliminar fraudes e limitar a intervenção humana durante o processo de voto, segundo o TSE

Estados Unidos 

O país norte-americano tem múltiplas formas de votação, influindo cédulas de papel e voto pelo correio. Quanto ao sistema eletrônico, a Gravação Direta Eletrônica (DRE) é o equipamento mais utilizado, similar ao modelo brasileiro. Em alguns casos, o eleitor consegue imprimir o seu voto e guardá-lo. 

Peru

Outro país da América Latina que conta com votação eletrônica é o Peru. No sistema, administrado e apurado pela Escritório Nacional de Processos Eleitorais (ONPE), o eleitor escolhe seu candidato em uma tela sensível ao toque. Por fim, um comprovante de votação é impresso. 

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India

Maior democracia do mundo em número de eleitores, a Índia também usa urnas eletrônicas. Nas eleições de 2019, por exemplo, foram disponibilizadas mais de 1,6 milhão de urnas. Por lá, o sistema é diferente do Brasil. Os cidadãos indianos escolhem símbolos que correspondem aos candidatos, ao invés dos números.

Estônia

Desde 2005, o sistema eletrônico é uma realidade na Estônia. Inclusive, o país é referência na votação online e grande parte dos eleitores nem precisa sair de casa para votar. Em março de 2023, mais da metade (51%) dos eleitores votoram pela internet pela primeira vez na história. 

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