No Dia da Independência dos EUA, 4 de julho de 1956, Unionville viveu um fenômeno raro. A cidade registrou 31,2 mm de chuva em apenas 1 minuto, o que é considerada a maior chuva da história no mundo.

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Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), esse é o maior volume de chuva já observado em tão pouco tempo. Um recorde que permanece até a publicação deste texto.

Para comparar, em São Sebastião (2023), cidade do litoral de São Paulo, a média foi de 26,6 mm por hora. Ou seja, Unionville teve mais chuva em 1 minuto do que em 1 hora na tragédia paulista.

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Como a chuva transformou Unionville?

A tempestade durou apenas 51 minutos, mas foi suficiente para causar inundações. As ruas viraram rios, segundo relatos da época.

Uma estação meteorológica local classificou o evento como a chuva mais intensa desde 1947. O fenômeno foi estudado pela Sociedade Americana de Meteorologia.

O artigo científico descreveu a tempestade como única, com impactos imediatos e duradouros na cidade.

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E no Brasil? Qual foi a maior chuva?

No Brasil, o recorde ocorreu no litoral de São Paulo, em 2023. Foram 683 mm em 48 horas, causando destruição e mortes.

Em comparação, o Rio Grande do Sul registrou 533,3 mm em 10 dias durante as chuvas de abril de 2024. Um volume alto, mas distribuído em mais tempo.

Esses eventos mostram como chuvas extremas podem devastar regiões, independentemente da duração.

Por que chuvas extremas são perigosas?

Chuvas intensas em pouco tempo superam a capacidade de drenagem das cidades. Isso causa inundações, deslizamentos e perdas materiais.

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Além disso, eventos como os de Unionville e São Sebastião mostram a importância de investir em infraestrutura e alertas meteorológicos.

Com as mudanças climáticas, fenômenos extremos tendem a se tornar mais frequentes. Preparação é essencial.

Como se proteger de chuvas extremas?

Fique atento a alertas meteorológicos e evite áreas de risco, como encostas e margens de rios. Tenha um plano de emergência.

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Em casa, verifique telhados e calhas. Na rua, evite atravessar áreas alagadas. Segurança deve vir em primeiro lugar.

Governos também precisam agir, com investimentos em drenagem e sistemas de alerta precoce.

Lições de Unionville e do Brasil

O recorde de Unionville em 1956 e as tragédias recentes no Brasil mostram o poder da natureza. Chuvas extremas exigem preparação e ação.

Com mudanças climáticas, eventos como esses podem se tornar mais comuns. Aprender com o passado é essencial para proteger o futuro.

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A natureza não avisa, mas a tecnologia e o planejamento podem salvar vidas.

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