Tristeza e gratidão. É assim que o padre Jonny Jordy Walz, sacerdote da Arquidiocese de Joinville, no Norte de Santa Catarina, descreve o sentimento vivido por quem está no velório do papa Francisco, no Vaticano. O religioso foi um dos responsáveis pela procissão de translado do corpo do Santo Padre em direção à Basílica de São Pedro, nesta quarta-feira (23).

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Padre de Joinville está no funeral do papa Francisco

O padre, que já estava em Roma, na Itália, desde agosto do ano passado, para cursar o mestrado em Psicologia na Pontifícia Universidade Gregoriana, afirmou ao NSC Total que os fiéis foram pegos de surpresa com a morte do papa na madrugada de segunda-feira (21).

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— Na segunda-feira celebrei uma missa para uma comunidade religiosa e estava para celebrar uma outra missa em um lar de idosos. Pouco antes, recebi a notícia pelo meu celular. Foi um momento de choque. Mesmo assim, celebrei com os idosos e somente no final, após a bênção, dei o comunicado, e juntos, com muita comoção, rezamos por ele — afirmou Walz.

Nesta quarta (23), o corpo do papa Francisco chegou à Basílica de São Pedro para o funeral público, em uma ação presidida pelo cardeal Kevin Joseph Farrell. Logo após participar do translado, o padre de Joinville foi um dos primeiros a rezar diante do corpo do pontífice.

— O sentimento de participar desse momento é indescritível, é uma emoção muito grande. Gratidão a Deus por nos ter dado um papa como ele e gratidão a ele por todo amor e doação para nós como igreja — disse Jonny.

No sábado (26), será celebrada a Missa das Exéquias, que marca o primeiro dia do Novendiali (novenário). A celebração ocorre no átrio da Basílica de São Pedro e será concelebrada pelo padre Jonny.

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Ao final da celebração, ocorrerão despedidas solenes que marcam o encerramento das exéquias. Em seguida, o caixão do papa será levado novamente para o interior da Basílica de São Pedro e, de lá, transferido para a Basílica de Santa Maria Maior, onde será realizada a cerimônia de sepultamento.

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