O caso do bolo envenenado com arsênio no Rio Grande do Sul chocou o país, resultando na morte de três pessoas da mesma família e levantando suspeitas sobre desavenças internas. Em 23 de dezembro de 2024, seis membros de uma família em Torres (RS) passaram mal após consumirem um bolo durante uma confraternização. Três mulheres faleceram com intoxicação por arsênio, enquanto outras três pessoas foram hospitalizadas. A principal suspeita, Deise Moura dos Anjos, nora de uma das vítimas, foi presa sob acusação de envenenar a farinha utilizada no preparo do bolo. Investigações revelaram que Deise havia pesquisado sobre arsênio na internet antes do incidente, e desentendimentos familiares antigos podem ter motivado o crime.
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Além disso, a exumação do corpo do sogro de Deise, falecido em setembro de 2024, indicou a presença de arsênio, levantando suspeitas de que sua morte também possa estar relacionada ao caso. As autoridades continuam investigando para esclarecer todos os detalhes e motivações por trás desse trágico episódio familiar.
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Quem é quem no caso do bolo envenenado
Zeli dos Anjos
Sogra de Deise Moura dos Anjos, foi a responsável por preparar o bolo utilizando farinha que, posteriormente, descobriu-se estar contaminada com arsênio. Zeli também consumiu o bolo e foi hospitalizada, mas encontra-se em estado estável.
Deise Moura dos Anjos
Nora de Zeli, é a principal suspeita de ter envenenado a farinha usada no bolo com arsênio. Deise foi presa temporariamente e, em depoimento, confirmou ter tido desavenças com a sogra, mas negou a autoria do crime.
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Neuza Denize Silva dos Anjos
Irmã de Zeli, consumiu o bolo envenenado e faleceu por intoxicação por arsênio.
Maida Berenice Flores da Silva
Outra irmã de Zeli, também ingeriu o bolo contaminado e morreu em decorrência do envenenamento.
Tatiana Denize Silva dos Anjos
Sobrinha de Zeli e filha de Neuza, é a terceira vítima fatal após consumir o bolo envenenado.
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Paulo dos Anjos
Marido de Zeli, faleceu em setembro após uma intoxicação alimentar. A polícia investiga se essa morte está relacionada ao caso atual, considerando a possibilidade de envenenamento por arsênio.
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