Com quase 16 mil pacientes ativos para coronavírus – aqueles infectados e capazes de transmitir o vírus – Santa Catarina chega ao momento mais crítico da pandemia nesta sexta-feira (13). Na mesma semana, o Estado registrou outros três recordes negativos, ao menos, em relação ao número de pessoas que estão em tratamento doença. Os dados são do governo estadual. 

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Nesta sexta-feira, SC também chegou próximo da marca de 3,3 mil mortes por coronavírus. São 3.298 óbitos no estado desde o início da pandemia, 16 a mais em relação ao dia anterior. O total de casos chega a 270.580. 

A crescente também aparece quando se olha o número de pessoas hospitalizados em leitos de UTI para tratamento de covid-19. 

Estão hospitalizados 408 pacientes nas redes de saúde pública e privada, e 179 fazem uso de respiradores para sobreviver. Se comparado ao dia anterior, 13 pessoas a mais deram entrada em hospitais por complicações causadas pelo vírus. 

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A rede pública hospitalar também volta a dar sinais de atenção, com a taxa de ocupação dos leitos de UTI pelo Sistema Único de Saúde em 72,1%. Em todo o estado e para todos os atendimentos graves, há apenas 396 vagas disponíveis. 

Piora na pandemia ‘não é surpresa’, diz secretário

Um dia antes de Santa Catarina bater o pior recorde negativo de casos ativos de coronavírus, o secretário de Estado de Saúde, André Motta Ribeiro, que o governo catarinense já esperava uma piora no quadro epidemiológico e que “não há de se falar em restrições outras” no momento. As declarações foram feitas durante entrevista ao Bom Dia Santa Catarina, da NSC TV.

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— De fato, o mapa trouxe uma piora do cenário epidemiológico. Infelizmente, não é surpresa. Já havíamos alertado em algumas semanas atrás que os casos estavam aumentando, aquele momento falamos num aumento em torno aí de 30%. Percebemos agora que já dobramos o número de casos ativos em Santa Catarina. Isso se traduz então na piora do cenário, na ocupação maior de leitos de terapia intensiva, e é uma consequência de tudo o que está acontecendo — declarou André Motta Ribeiro.

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Apesar de reconhecer uma piora no cenário, o secretário de Saúde declarou que o governo não estuda novas restrições além das que já estão estabelecidas:

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— O aporte das pessoas às praias me parece inevitável. O que a gente precisa fazer é regra, e as pessoas têm que entender o mínimo que tem que ser cumprido. Agora, preocupa. Nós estamos alinhados com os municípios na questão de fiscalização.

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