Uma jovem de 24 anos foi presa em Itajaí depois de se tornar uma “stalker” do próprio dentista, que atua em Itapema. Ela passou a persegui-lo e, quando soube que o homem estava namorando, começou a ameaçar a companheira dele.

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O drama do profissional começou em 2019, contou a Polícia Civil. À época, a paciente fez um tratamento com ele. Desde então iniciou a perseguição, que se intensificou nos últimos meses, momento em que ele pediu ajuda à polícia. Diante das evidências, a Justiça determinou algumas medidas cautelares, como proibição de contato, aproximação ou menção à vítima.

Não adiantou.

A stalker não só não parou de seguir o dentista em todos os lugares, desde o trabalho até locais de lazer, como restaurantes, como incluiu a namorada dele no crime. A suspeita mandava mensagens ofensivas e ameaças à companheira do homem usando o celular de outras pessoas e contas falsas de e-mail.

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Com o pesadelo só piorando para o casal, a Justiça autorizou a prisão da stalker. Ela foi detida no Morro do Matadouro, em Itajaí, na segunda-feira (3), e deve responder pelos crimes de perseguição (stalking), injúria e ameaça.

O crime de perseguição passou a ter previsão no art.147- A do Código Penal em 2021. “A palavra “stalking” em inglês é utilizada na prática da caça. Por isso, esse crime é caracterizado pela intenção de perseguir uma pessoa de maneira constante e independente do meio, com ameaça à integridade física ou psicológica, limitando sua capacidade de se deslocar ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando a esfera de liberdade ou privacidade”, explicou a advogada Letícia Peres.

A pena para esse crime varia de seis meses a dois anos de prisão, e multa.

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