Vinagre de maçã tem sido cercado de expectativas por seus supostos efeitos no emagrecimento, no controle da glicemia e na melhora do colesterol.

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No entanto, vinagre de maçã deixou de ter respaldo científico quando um estudo que defendia tais benefícios foi oficialmente retratado, levantando questionamentos sobre tudo o que se dizia a seu favor.

Em março de 2024, a pesquisa que prometia comprovar o impacto positivo do vinagre de maçã em jovens com sobrepeso foi recebida com entusiasmo.

O trabalho apresentava reduções no índice de massa corporal, na circunferência da cintura e avanços nos níveis de açúcar e lipídios no sangue. Contudo, ao ser reavaliado, mostrou falhas graves e acabou retirado pela revista científica.

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Um estudo que chamou atenção

O ensaio envolveu 120 jovens, divididos entre grupos que ingeriam doses de vinagre de maçã diluído em água e grupos que recebiam placebo. A proposta, conduzida de maneira duplo-cega, parecia trazer grande confiabilidade à investigação.

Durante três meses, os autores afirmaram ter observado quedas significativas no peso, no IMC e na cintura dos participantes, além de melhorias no colesterol e na glicose. Esses dados rapidamente repercutiram, sendo compartilhados em reportagens e até em redes sociais.

As falhas que vieram à tona

Com o tempo, análises externas identificaram que alguns resultados não batiam com a realidade esperada. A própria revista científica solicitou os dados brutos para revisão.

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Foi então que surgiram erros de alocação dos voluntários, arredondamentos inadequados e inconsistências entre o que foi medido e o que foi publicado.

Essas falhas colocaram em dúvida a validade de todo o estudo. A soma de problemas apontava que as conclusões não podiam ser sustentadas de forma transparente.

O peso de uma retratação

A retirada de um artigo científico indica que ele não deve mais servir como base de recomendações, campanhas ou orientações médicas.

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No caso do vinagre de maçã, isso significa que suas supostas vantagens no emagrecimento ou na saúde metabólica não têm respaldo.

Para os editores da revista, manter o estudo ativo seria um erro, já que as evidências não mostraram confiabilidade suficiente. A decisão de retratar o artigo protege a integridade da ciência e evita a perpetuação de conclusões frágeis.

O que ainda se pode considerar

Embora o vinagre de maçã siga sendo utilizado em receitas e por preferência pessoal, não há provas consistentes de que ele tenha impacto duradouro no emagrecimento ou no metabolismo.

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O episódio reforça a importância de não se apoiar em pesquisas isoladas.

Assim, quem busca melhorar a saúde deve contar com orientação médica e informações baseadas em evidências sólidas, e não em resultados de estudos que não resistiram à revisão crítica.

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