Preta Gil emocionou o público na noite deste sábado (26) ao subir ao palco do Allianz Parque, em São Paulo, e cantar ao lado do pai, Gilberto Gil. A cantora foi aplaudida de pé pela plateia lotada e ovacionada aos gritos de “Preta! Preta!” (assista ao vídeo abaixo). A artista está em tratamento contra um câncer e deixou o hospital no último dia 16 de abril.
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Preta Gil escolheu um look todo branco e entrou no palco amparada por duas mulheres: a irmã Nara Gil e a nora de Gil, Mariá Pinkusfeld, que são backing vocals. A artista estava bastante emocionada. Sentada ao lado do pai, cantou a música “Drão”, dedicada à mãe dela, Sandra Gadelha. Gil não conteve as lágrimas diante do momento. Foi o último show da turnê “Tempo Rei”.
Assista ao momento em que Preta Gil canta ao lado do pai
Desde quando descobriu o câncer, Preta Gil tem passado por uma série de internações. A última, que durou 15 dias, foi para tratar uma infecção urinária. Após deixar o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, a cantora publicou uma selfie em que aparece recostada a um sofá, acompanhada de uma amiga.
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Entenda o câncer de Preta Gil
Relembre luta contra o câncer de Preta Gil
Preta Gil já foi considerada curada de um tumor no intestino em 2023, mas, um ano depois, o diagnóstico de metástase foi dado à cantora. Ela luta contra dois tumores nos linfonodos, estruturas que atuam na remoção de impurezas e na defesa do organismo; um nódulo no ureter, tubos que transportam a urina dos rins para a bexiga; e metástase no peritônio, câncer espalhado pela membrana que protege os órgãos abdominais.
No dia 19 de dezembro de 2024, ela passou por uma cirurgia para retirada de tumores que levou 21 horas. Agora, ela pretende fazer um tratamento com medicamentos novos, que estão em fase final de estudo. Segundo ela, os médicos do Brasil “já fizeram tudo o que podiam”.
— Tenho muita coisa a fazer aqui, nessa vida. Então me recuso a aceitar que se findou para mim agora. Acho que ainda tenho uma caminhada. Fé, ciência e amor. Acreditar nas novas oportunidades que tem fora do Brasil. Se tenho esse privilégio, e sei que sou uma mulher privilegiada e tenho essa condição, eu vou, porque tenho muito amor à vida, a isso aqui. Sei que temos que aprender a lidar com a finitude — disse.
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