A Unidos do Viradouro, atual campeã do Grupo Especial do Rio de Janeiro, já tem seu hino definido para o Carnaval 2025. A escola de samba de Niterói escolheu o samba-enredo “Malunguinho: O Mensageiro de Três Mundos”.

Continua depois da publicidade

Clique e participe do canal do Hora no WhatsApp

Siga as notícias do Hora no Google Notícias

Confira a letra do Samba-Enredo da Viradouro

A chave do cativeiro, virado no Exu Trunqueiro
Viradouro é catimbó, Viradouro é catimbó
Eu tenho corpo fechado, fechado tenho meu corpo
Porque nunca ando só, porque nunca ando só
A chave do cativeiro, virado no Exu Trunqueiro
Viradouro é catimbó, Viradouro é catimbó
Eu tenho corpo fechado, fechado tenho meu corpo
Porque nunca ando só, porque nunca ando só

Continua depois da publicidade

Acenda tudo que for de acender
Deixa a fumaça entrar
Sobô nirê mafá, sobô nirê
Evoco, desperto nação coroada
Não temo o inimigo, galopo na estrada
A noite é abrigo
Transbordo a revolta dos mais oprimidos

Eu sou caboclo da Mata do Catucá
Eu sou pavor contra a tirania
Das matas, o Encantado
Cachimbo já foi facão amolado
Salve a raiz do Juremá

Ê juremeiro, curandeiro ó
Vinho da erva sagrada
Eu viro num gole só
Catiço sustenta o zeloso guardião
Trago a força da jurema
Não mexe comigo, não
Ê juremeiro, curandeiro, ó
Vinho da erva sagrada
Eu viro num gole só
Catiço sustenta o zeloso guardião
Trago a força da jurema
Não mexe comigo, não

Continua depois da publicidade

Entre a vida e a morte, encantarias
Nas veredas da encruza, proteção
O estandarte da sorte é quem me guia
Alumia minha procissão
Do parlamento das tramas
Para os quilombos modernos
A quem do mal se proclama
Levo do céu pro inferno
Toca o alujá ligeiro, tem coco de gira pra ser invocado
Kaô, consagrado

Reis Malunguinho, encarnado
Pernambucano mensageiro bravio
O rei da mata que mata quem mata o Brasil
O rei da mata que mata quem mata o Brasil

A chave do cativeiro, virado no Exu Trunqueiro
Viradouro é catimbó, Viradouro é catimbó
Eu tenho corpo fechado, fechado tenho meu corpo
Porque nunca ando só, porque nunca ando só
A chave do cativeiro, virado no Exu Trunqueiro
Viradouro é catimbó, Viradouro é catimbó
Eu tenho corpo fechado, fechado tenho meu corpo
Porque nunca ando só, porque nunca ando só

Continua depois da publicidade

Acenda tudo que for de acender
Deixa a fumaça entrar
Sobô nirê mafá, sobô nirê
Evoco, desperto nação coroada
Não temo o inimigo, galopo na estrada
A noite é abrigo
Transbordo a revolta dos mais oprimidos

Eu sou caboclo da Mata do Catucá
Eu sou pavor contra a tirania
Das matas, o Encantado
Cachimbo já foi facão amolado
Salve a raiz do Juremá

Ê juremeiro, curandeiro ó
Vinho da erva sagrada
Eu viro num gole só
Catiço sustenta o zeloso guardião
Trago a força da jurema
Não mexe comigo, não
Ê juremeiro, curandeiro, ó
Vinho da erva sagrada
Eu viro num gole só
Catiço sustenta o zeloso guardião
Trago a força da jurema
Não mexe comigo, não

Continua depois da publicidade

Entre a vida e a morte, encantarias
Nas veredas da encruza, proteção
O estandarte da sorte é quem me guia
Alumia minha procissão
Do parlamento das tramas
Para os quilombos modernos
A quem do mal se proclama
Levo do céu pro inferno
Toca o alujá ligeiro, tem coco de gira pra ser invocado
Kaô, consagrado

Reis Malunguinho, encarnado
Pernambucano mensageiro bravio
O rei da mata que mata quem mata o Brasil
O rei da mata que mata quem mata o Brasil

A chave do cativeiro, virado no Exu Trunqueiro
Viradouro é catimbó, Viradouro é catimbó
Eu tenho corpo fechado, fechado tenho meu corpo
Porque nunca ando só, porque nunca ando só
A chave do cativeiro, virado no Exu Trunqueiro
Viradouro é catimbó, Viradouro é catimbó
Eu tenho corpo fechado, fechado tenho meu corpo
Porque nunca ando só, porque nunca ando só

Continua depois da publicidade

Acenda tudo que for de acender

Autores do Samba-Enredo

A obra vencedora é assinada pelos compositores Paulo César Feital, Inácio Rios, Marcio Andre Filho, Vitor Lajas, Vaguinho, Chanel e Igor Federal. A escola busca o quarto título de sua história com um desfile que promete contar a trajetória de Malunguinho, uma entidade afro-indígena cultuada em Pernambuco e que se manifesta como Caboclo, Mestre e Exu/Trunqueiro.

Explicação do Enredo

O enredo “Malunguinho: O Mensageiro de Três Mundos”, desenvolvido pelo carnavalesco Tarcísio Zanon, mergulha na história de uma das figuras mais importantes da cultura popular afro-indígena do Brasil. Malunguinho foi líder de quilombos e, após sua morte, tornou-se uma entidade cultuada em Pernambuco. No candomblé e na jurema sagrada, ele é reverenciado em diferentes formas: como Caboclo, que representa a ancestralidade indígena; como Mestre, ligado à tradição dos juremeiros; e como Exu/Trunqueiro, que abre caminhos e protege seus devotos.

A Viradouro aposta em uma abordagem histórica e espiritual para conquistar mais um título e promete um espetáculo repleto de simbolismo, fé e resistência.

Continua depois da publicidade

Histórico de títulos

A Unidos do Viradouro já conquistou o título do Grupo Especial três vezes:

  • 1997“Trevas! Luz! A explosão do Universo”
  • 2020“Viradouro de Alma Lavada”
  • 2024“Arroboboi, Dangbé”

Para vivenciar a emoção deste samba-enredo, confira o clipe oficial abaixo:

Leia também

4 dicas para curtir o Carnaval sem prejudicar o fígado e o estômago

Carnaval: Confira 5 ideias de fantasia criativas gastando quase nada