Prematura a decisão do governador eleito Carlos Moisés da Silva de abrir mão das duas aeronaves destinadas ao seu gabinete. Apesar do gasto milionário dos últimos anos, os aviões são fundamentais para deslocamentos rápidos, principalmente nos casos de viagens de última hora.

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Voos comerciais em algumas situações não resolvem e não vão ser a salvação para Moisés. Caso ele tenha detectado exageros com as aeronaves ou nos contratos de locação de voos, que esses problemas fossem atacados pela uso consciente ou a pela venda de somente uma das aeronaves.

Mudança de ideia

Vender os aviões pode trazer arrependimentos futuros. Sem falar que o próximo ocupante da Casa D’Agronômica tem o direito de mudar de ideia e gastar um valor desnecessário para comprar um avião caso julgue pertinente.

No caso do governador e sua equipe, ter pelo menos uma aeronave à disposição não é regalia. Como chefe de Estado, ele precisa de mobilidade e segurança durante as viagens. Antes de decidir pela venda, Moisés deveria esperar pelos primeiros dias de governo, quando o ritmo de trabalho certamente será outro. Longe mim ser contra um medida para aliviar os cofres catarinenses, mas uma decisão precipitada agora nesse sentido pode gerar custos maiores no futuro.

Procon

Ligado à Secretaria de Justiça e Cidadania (SJC), o Procon estadual passará a ser subordinado à futura pasta de Desenvolvimento Econômico Sustentável. Na nova estrutura de governo, a SJC passará a se chamar Administração Prisional e Socioeducativo, com função totalmente dedicada aos presídios e centros para atendimentos de menores infratores

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