Bom dia! O Café com Ânderson desta segunda-feira, 3 de novembro de 2025, está servido. Leia abaixo:

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Racha (1)

Uma entrevista da deputada estadual Ana Campagnolo (PL) à Rádio São Bento, de São Bento do Sul, na semana passada, gerou uma crise no bolsonarismo. Um dos trechos da fala dela ganhou as redes sociais e foi usado pelo vereador do Rio de Janeiro e pré-candidato ao Senado por Santa Catarina, Carlos Bolsonaro, que chamou a parlamentar catarinense de “mentirosa”.

Racha (2)

Ana, por sua vez, afirmou que fez uma fala respeitosa e apenas relatou que, inicialmente, a chapa ao Senado seria formada pelo senador Esperidião Amin (Progressistas) e pela deputada federal Carol de Toni (PL). Com a chegada de Carlos, Carol — defendida por Ana — perdeu espaço e estaria procurando outro partido, segundo a análise da deputada estadual.

A leitura

Na prática, a deputada estadual recordista de votos fez uma leitura de cenário que outros bolsonaristas não ousariam fazer. Primeiro, apontou que a decisão de Bolsonaro de indicar o filho é uma decisão de pai querendo “proteger” os filhos do STF. Depois, disse que a “culpa” pela chegada de Carlos não é do governador Jorginho Mello (PL), que apenas estaria atendendo a um pedido de Bolsonaro. Além disso, afirmou ser “fã do trabalho” de Carol de Toni, sinalizando que ela perderá espaço com a entrada do vereador carioca.

Cenário nacional

A troca de ataques entre Ana Campagnolo e Carlos Bolsonaro pode refletir um movimento mais amplo dentro da direita, segundo especulado nos bastidores. Aliada de Nikolas Ferreira, Campagnolo integra o grupo que começa a se articular em torno do deputado mineiro, apontado por parte da base como herdeiro político de Jair Bolsonaro. O embate expõe o início de um racha entre os filhos do ex-presidente e o novo núcleo que tenta se consolidar no bolsonarismo.

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Aliás

Ana Campagnolo abriu uma divergência que poucos nomes do Estado poderiam abrir. Com um capital político próprio, entre polêmicas, aceitações e rejeições, a deputada tem estofo para lançar discussões que coloquem o bolsonarismo no divã. Outros nomes ligados ao movimento, entretanto, não seguem por esse caminho justamente porque dependem da onda de Jair Bolsonaro para se manterem fortes no cenário político.

Inscritos (1)

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) confirmou os nomes dos desembargadores inscritos para a disputa da presidência do órgão, marcada para 3 de dezembro. Para o cargo de presidente, como se esperava, inscreveram-se a desembargadora Maria do Rocio Luz Santa Ritta e o desembargador Rubens Schulz. Além da cadeira da presidência, outras cinco estão em jogo.

Inscritos (2)

Os nomes inscritos nas demais posições estão ligados aos dois candidatos à presidência. Para todas as outras cadeiras, há também dois nomes na disputa. É o caso, por exemplo, da 1ª Vice-Presidência, que deve ser uma das mais acirradas. Concorrem os desembargadores André Luiz Dacol e Osmar Nunes Júnior. Dacol é ligado ao grupo de Maria do Rocio, enquanto Osmar é vinculado a Rubens.

Emendas

O vereador de Itapema, André de Oliveira (NOVO), lançou um programa que destinará R$ 452 mil em emendas parlamentares impositivas a projetos escolhidos pela própria população. Os recursos serão divididos entre a área da saúde, definida por votação popular, e organizações sem fins lucrativos, avaliadas por critérios técnicos e voto da comunidade. A votação ocorrerá online, de 11 a 21 de novembro, garantindo transparência, participação cidadã e impacto social em áreas como saúde, educação, esporte, cultura e meio ambiente. O nome do projeto é “Participa Itapema”.

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Cooperativismo

O 1º Fórum de Cooperados da Unimed Grande Florianópolis (UGF) reuniu médicos e dirigentes da cooperativa na noite de 30 de outubro, com o objetivo principal de apresentar o planejamento de ações do plano de saúde, que atende a mais de 200 mil vidas e integra 1,9 mil cooperados na região. Durante o debate, foi firmado um compromisso pelo crescimento da Unimed, por meio de um plano de fortalecimento, com iniciativas estratégicas estruturais e rigor no controle das contas. Nesse esforço concentrado, busca-se o aumento das receitas — por meio de novos negócios e clientes — e o controle das despesas administrativas, com redução de desperdícios e revisão de contratos.