Bom dia! O Café com Ânderson desta sexta-feira, 5 de dezembro de 2025, está servido. Leia abaixo:
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Deve ficar para 2026
Desde 19 de maio deste ano, o processo que trata da possível cassação do mandato do senador Jorge Seif (PL) está pronto para ser julgado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ainda há três pautas de sessões do órgão com a agenda indefinida para 2025, mas a tendência é que a análise em plenário fique para 2026.
Três vagas?
Caso o julgamento fique mesmo para 2026, abre-se um cenário que amplia o jogo eleitoral de Santa Catarina. Em caso da cassação de Seif, a tendência é que o TSE determine uma eleição suplementar para o preenchimento da cadeira dele, que tem mandato até 2030. Assim sendo, a disputa pelo Senado em 2026 aqui no Estado pode ter três vagas em jogo.
Cenários
Para que isto ocorra, primeiro, seria necessária a cassação de Seif. No TRE-SC, a ação foi rejeitada por unanimidade. Já no TSE, a Procuradoria Eleitoral defendeu a cassação. Caso o pedido da Procuradoria seja atendido, o Tribunal pode determinar um novo pleito em até 90 dias após a conclusão do julgamento. Como dificilmente seriam feitas duas eleições num período tão curto, a tendência é que os catarinenses teriam três espaços de Senado para votar em 2026.
Aliás
Seif está nos holofotes, nesta semana, por conta de uma reportagem do portal Metrópoles. O material apontou que uma servidora comissionada no gabinete dele recebe R$ 31 mil e nunca apareceu para trabalhar presencialmente. Além disso, a mulher vinha atuando em uma loja de roupas que seria de propriedade dela. A servidora alegou para a reportagem que é dispensada do controle biométrico de presença e que atua em missões externas para Seif. O senador por Santa Catarina, em resposta, diz que pode exonerar a servidora caso ela não regularize a própria situação, além de afirmar que a mulher atua com ele desde o ministério da Pesca, “sempre desempenhando suas funções com profissionalismo e competência”.
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Ministros do Supremo
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino e André Mendonça desembarcam em Florianópolis nesta sexta-feira (5) para participar da conferência de encerramento do 4º Congresso Internacional dos Tribunais de Contas, CentroSul. A ministra Cármen Lúcia também estava confirmada, mas em razão de alteração na agenda fará sua palestra remotamente. Os magistrados serão acompanhados pelo presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Herneus De Nadal, e falarão sobre temas como reponsabilidade fiscal, orçamento público, direitos humanos e redução das desigualdades sociais.
Pé no acelerador
O Progressistas de Santa Catarina acelera os movimentos para consolidar sua nominata para 2026. O presidente estadual Leodegar Tiscoski se reuniu com o senador Esperidião Amin, os deputados estaduais Altair Silva e Pepê Colaço, o secretário-geral da Executiva, Aldo Rosa e o tesoureiro Amaro Lúcio da Silva, em mais uma rodada de alinhamento para ajustar o tabuleiro interno da sigla.
Encontro
No dia 15 de dezembro, a Executiva promove um encontro em Florianópolis, reunindo os pré-candidatos para afinar discurso e estruturar as coordenações regionais. A direção trabalha com a expectativa de que, com a lista fechada nos próximos dias, avancem também as conversas com a federação formada junto com o União Brasil.
Penduricalhos
Um caso de Santa Catarina em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) gerou um comentário do ministro Flávio Dino que vem repercutindo. O processo trata da polêmica verba indenizatória criada em SC para alguns servidores estaduais de carreira pelo uso do carro próprio. Durante a sustentação oral, o advogado de uma das partes do processo pediu que Dino fizesse uma separação na análise do caso em relação a outra ação semelhante, em que ele votou pela inconstitucionalidade, do Mato Grosso. O ministro interrompeu e disse: “Eu tenho medo, doutor, de um dia aparecer aqui uma gratificação por respiração do oxigênio no ar, esse é o meu medo, por isso, o rigor. Mas ainda não apareceu, friso”.
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Ministro na posse
O ministro da Educação, Camilo Santana, vem a Florianópolis para dar posse ao reitor do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), Zízimo Moreira Filho. A cerimônia será na próxima segunda-feira (8), às 13h30min, no Centro de Eventos do campus Florianópolis, em Coqueiros.
Polêmica da tilápia
O superintendente do Ministério da Pesca de Aquicultura em Santa Catarina, Jean Ricardo, anunciou nesta quinta-feira (4) que o Ministério do Meio Ambiente suspendeu temporariamente a elaboração da Lista Nacional de Espécies Exóticas Invasoras. Os estudos podiam incluir a tilápia no documento, o que gerou apreensão em produtores catarinenses.
Comemorou
O deputado federal Pezenti (MDB) celebrou o anúncio feito nesta quinta-feira (04) pelo governo federal. “Nossa pressão funcionou, o governo voltou atrás de uma decisão que iria prejudicar milhares de produtores. Junto com a tilápia, o Ministério do Meio Ambiente queria proibir também o cultivo de pínus, eucalipto, goiabeira, manga, etc. Uma aberração, que só caiu, por causa da força que fizemos com o apoio do Frente Parlamentar da Agropecuária e a do próprio setor”, disse Pezenti.
Doutor
O deputado estadual Napoleão Bernardes (PSD) teve a tese de doutorado aprovada, neste quinta-feira, na Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Itajaí. Com isto, obteve o título de doutor em Ciência Jurídica. Com o tema “Governança para o Desenvolvimento Sustentável: A Possibilidade de Atuação Transnacional dos Municípios para a Promoção dos ODS Através da Paradiplomacia”, o trabalho analisa o papel crescente das cidades na construção de soluções para desafios que ultrapassam fronteiras. A banca examinadora foi composta por nomes de referência no meio acadêmico e jurídico como o presidente do TJ-SC, o desembargador Francisco Oliveira Neto, e o pós-doutor e desembargador Marcos Probst. A orientação da tese ficou a cargo do pós-doutor e juiz federal Gilson Jacobsen.
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Transparência fiscal
Santa Catarina publicou no fim de novembro um decreto que que padroniza o encerramento do exercício financeiro e fortalece a segurança das informações fiscais do Estado. O texto foi minutado e estruturado pelos Auditores Estaduais de Finanças Públicas de Santa Catarina. Para o presidente do SINDAF-SC, Sandro Medeiros Alves, a medida reforça a importância de informações qualificadas. “Quando o Estado trabalha com dados corretos, quem ganha é a sociedade catarinense. Esse decreto padroniza processos, protege os recursos públicos e assegura que cada política, cada serviço e cada decisão tenham base em informações confiáveis”, destaca.

