Está marcada para as 14h desta quinta-feira, na Câmara de Vereadores de Florianópolis, a votação do pedido de cassação do vereador Maikon Costa (PSDB) por possível quebra de decoro. A Comissão Processante montada para analisar o caso indicou pela procedência da perda do mandato do parlamentar. Para isso, são necessários 16 dos 23 votos.

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A denúncia a ser analisada envolve uma entrevista de Costa à Rádio Guarujá, da Capital. Na gravação, ele teria concordado com a afirmação do apresentador que comparou a Câmara de Florianópolis a um prostíbulo. O caso foi denunciado por um servidor que atua há 38 anos na Câmara e que se sentiu ofendido com a comparação.

Conforme o decreto 201/67, que regulamenta estes tipos de caso, a sessão deve ter a leitura de peças solicitadas por qualquer vereador ou pelo denunciado. Depois, os que tiverem interesse podem se manifestar por até 15 minutos. Por fim, Costa ou seu procurador podem fazer a defesa por, no máximo, duas horas.

Em nota, o vereador creditou este processo, e outros dois abertos anteriormente na Câmara contra ele, como uma perseguição. Segundo ele, isso ocorre depois de sua decisão de deixar a base do governo. Sobre a denúncia, Costa afirma que, na entrevista ao radialista, quis fazer uma alusão ao fato de “que algumas pessoas se vendem aqui (Câmara), como ocorre no caso de indicações de cargos em troca de votos”. Costa ainda diz que a Comissão Processante ocorreu de forma irregular e chamou o processo de “vergonhoso”.

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