As cinco mortes na noite de quinta-feira em Canasvieiras, no Norte da Ilha, foram marcadas por atos de crueldade dos criminosos. As vítimas foram mantidas reféns por oito horas e depois amaradas. As polícias ainda tentam identificar a motivação dessa chacina que abalou a cidade.

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As marcas de uma facção paulista nas paredes abrem um caminho de investigação, mas também serão analisadas como uma tentativa de desviar o foco dos policiais. O sistema de vídeo do apart-hotel onde ocorreu a chacina foi o único material levado, segundo apurou inicialmente a PM. Quatro dos mortos eram da mesma família, que veio de São Paulo.

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Em 2017, o Norte da Ilha foi a região que mais registrou assassinatos na Capital. Neste ano, entretanto, os índices caíram 45%. A chacina em Canasvieiras rompe essa queda nos números e traz novamente o alerta para as polícias sobre o confronto entre facções criminosas na cidade. Em 2017, foram pelo menos duas chacinas motivadas pela disputa por pontos de drogas. Já em fevereiro deste ano, três homens foram assassinados na área Continental pelo mesmo motivo.

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