O feriadão de novembro foi uma demonstração do que vem pela frente na mobilidade urbana de Florianópolis na temporada de verão. As filas serão as protagonistas nos principais pontos de acessos aos maiores balneários de praias da Capital catarinense.

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A coluna, então, lista abaixo as cinco provas de que os meses entre dezembro de 2024 e março de 2025 serão de uma cidade travada (veja abaixo também as fotos de pontos onde as filas viraram rotina):

1 – Ausência de gestão de trânsito: como se vê o ano inteiro, Florianópolis não tem um órgão responsável por gerenciar a mobilidade urbana da cidade. O serviço é feito apenas pela Guarda Municipal, que tem efetivo baixo e também atua em outros setores da cidade. Na última sexta-feira (22), a prefeitura da Capital anunciou que vai criar um órgão para tratar da gestão do trânsito. Entretanto, a nova secretaria deve começar a operar somente em 2025.

2 – Falta de integração: para piorar o cenário, não existe conversa efetiva entre as forças de segurança que atuam no trânsito, como a Guarda Municipal, PMRv e a PRF. A cidade é envolvida por uma rodovia federal, rodovias estaduais e vias municipais. Mesmo assim, inexiste diálogo efetivo.

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3 – Sem obras relevantes: Florianópolis não teve nenhuma intervenção importante de mobilidade urbana no último ano. A única obra que deve fazer parte da rotina do verão é a ampliação da terceira faixa da SC-401 no acesso a Jurerê. No restante, porém, será a mesma estrutura para um grande número de turistas.

4 – Falta de incentivo ao ônibus: a Capital catarinense ainda não tem corredores de ônibus que incentivem o uso do modal. Se isto, o carro segue sendo prioridade e enchendo as ruas.

5 – Fila o ano inteiro: nem precisa ser vidente para constatar que a fila diária será multiplicada na temporada. Sem nada de diferente de reação, será pior.

Veja os locais de Florianópolis onde as filas viraram rotina

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