A delegada da Polícia Federal Érika Marena fará parte da equipe de transição do futuro Ministro da Justiça, Sérgio Moro. A informação foi confirmada pelo ex-juiz federal, segundo os principais portais de notícias do país. Ela também é cotada para ser nomeada em um dos principais cargos do ministério a partir de janeiro. 

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Erika trabalhou em Santa Catarina durante pouco mais de um ano e foi a coordenadora da operação Ouvidos Moucos, em setembro de 2017, que teve como alvo supostas irregularidades em fundações da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Na ação, o ex-reitor Luiz Carlos Cancellier foi preso temporariamente. Menos de um mês depois, ele se matou em um shopping da Capital


A delegada ficou somente três meses a mais em Florianópolis, depois foi transferida para a superintendência da PF em Sergipe.

Mesmo depois de ter saído de Santa Catarina, Érika foi protagonista de uma investigação da PF contra o atual reitor, Ubaldo Balthazar, e o chefe de gabinete dele, Áureo Moraes. Uma foto dela estava em uma faixa exposta na UFSC em dezembro de 2017 durante protesto contra a Ouvidos Moucos. Por conta disso, Balthazar e Moraes foram indiciados por injúria. Posteriormente, a Justiça Federal arquivou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF). A procuradoria recorreu da decisão e o caso será um julgado na turma recursal no dia 29 de novembro.

Antes de vir para Santa Catarina, Érika foi delegada da operação Lava-Jato. Ela esteve nas primeiras fases da ação e coordenou algumas das etapas mais importantes do trabalho que posteriormente teve repercussão nacional.

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