Uma reunião no gabinete do secretário de Infraestrutura de Santa Catarina, Carlos Hassler, nesta quarta-feira, terminou em polêmica. O encontro tinha a presença de representantes da prefeitura de Pinheiro Preto, no Meio-Oeste catarinense. O grupo levava uma demanda burocrática ao secretário e tinha o deputado estadual Valdir Cobalchini (MDB) como integrante da missão. Mas o parlamentar diz ter sido impedido por Hassler de participar da reunião ao entrar na sala.
Continua depois da publicidade
A reação foi imediata na Assembleia Legislativa (Alesc). O relato de Cobalchini motivou uma chuva de críticas a Hassler e ao governo Moisés de diferentes partidos: "Quando o prefeito (de Pinheiro Preto) foi chamado, como sempre faço, adentrei ao gabinete espaçoso do secretário e ele se disse surpreso com minha presença e enfatizou que o assunto era entre Estado e município e que portanto eu era um estranho, embora conhecendo o tema. O secretário pediu que me retirasse, o que fiz”, contou Cobalchini.
A coluna procurou a assessoria de imprensa da secretaria de Infraestrutura, que não quis comentar o caso. A Alesc emitiu uma nota de repúdio contra a atitude de Hassler, mas o governo do Estado não se posicionou oficialmente.
Clima ruim
Não é nada favorável o clima para o secretário de Infraestrutura do Estado, Carlos Hassler. Ele vem enfrentando muita rejeição interna na pasta por conta da sua postura. Até mesmo para quem é de outros órgãos a relação é difícil. Já no começo do ano passado, quando assumiu a secretaria, ele demonstrou em entrevistas e reuniões sua forma de agir, que não agradou muita gente. Com isso, o secretário-adjunto, Thiago Vieira, é quem tem sido mais acionado.
Continua depois da publicidade