Deflagrada nesta quinta-feira (30), uma operação da Delegacia de Repressão do Crime Organizado (Draco) da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) levantou informações de que uma facção catarinense estaria cobrando uma taxa de comerciantes na Grande Florianópolis. A chamada “taxa do cigarreiro” seria imposta para os estabelecimentos instalados em comunidades da região dominadas pela organização criminosa para que os comércios possam vender cigarros contrabandeados. Neste caso, os valores variam de R$ 500 a R$ 1 mil, conforme apurado pela coluna com fonte ligada à investigação.
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Os alvos da operação desta quinta-feira são pessoas que integrariam uma organização criminosa com ligação direta à facção. O “cabeça” do grupo seria faccionado e elo com um dos principais chefes do bando criminoso. Ele está preso. A mulher dele e mais quatro pessoas foram detidas nesta quinta. A investigação apura a ligação entre o tráfico de drogas e o jogo do bicho na Grande Florianópolis.
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Os investigadores apuram a expansão da relação ilegal para outras regiões catarinenses, como é o caso do Sul do Estado e o Vale do Itajaí. Em síntese, a organização criminosa atuaria com tráfico de drogas e teria feito parceria com contraventores para a exploração de máquinas caça-níquel e o jogo do bicho dentro de comunidades dominadas pela facção.
As investigações, daqui para frente, vão apurar se há lavagem de dinheiro na relação entre o tráfico e a contravenção. Há indícios de que os contraventores teriam que pagar 25% do faturamento líquido nas comunidades.
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