O governo Jorginho Mello (PL) teve a primeira baixa no secretariado. Indicado para o comando da secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa (SAP), Jeferson Cardozo, não vai assumir o cargo. Ele foi demitido antes mesmo de assumir, nesta terça-feira (3). Cardozo havia sido anunciado por Jorginho na noite de 1º de janeiro, domingo, durante a posse do secretariado. No entanto, o novo governador passou a ser pressionado nos bastidores por conta de um processo que Cardozo responde na Justiça.
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Jorginho publica nomeação de secretários, mas não oficializa nome da Administração Prisional
O indicado é vereador de Jaraguá do Sul e teve embates fortes com Antídio Lunelli (MDB), quando o emedebista era prefeito na cidade. Além disso, Antídio é o emedebista mais próximo a Jorginho neste momento. Já no processo em que é investigado, Cardozo responde por suposto envolvimento em uma operação que investiga autoescolas.
Em vídeo feito na noite desta terça-feira (3), o vereador de Jaraguá do Sul se manifestou sobre a decisão de Jorginho de não efetivá-lo na cadeira: “Ficou insustentável a minha situação”, disse ele. Sentado na cadeira do secretário da SAP, que fica num prédio do Estreito, em Florianópolis, Cardozo explicou a versão dele sobre o processo que tramita na Justiça e afirmou que está confiante na absolvição, assim como ocorreu na investigação por prevaricação. Por fim, o vereador disse que ele mesmo pediu para deixar o cargo e defendeu o governador.
A queda antecipada do indicado por Jorginho já era esperada. Desde a noite de domingo, havia muita pressão nos bastidores para que o governador recuasse. O primeiro sinal de que ele seguiria por este caminho veio ainda na segunda-feira (2), quando o Diário Oficial do Estado (DOE) assinado por Jorginho não teve a confirmação de Cardozo na cadeira, enquanto os demais anunciados foram oficializados.
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Indicado para ser o adjunto da Administração Prisional e Socioeducativa, Neori Mantelli, vereador em Chapecó, vai responder interinamente pela pasta.
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