Está marcada a inauguração de uma estrutura econômica que promete revolucionar uma das regiões que mais cresce em Santa Catarina. No dia 7 de dezembro, a Multilog, empresa que venceu o processo licitatório da Receita Federal para a administração da aduana de Dionísio Cerqueira, no Oeste do Estado, vai entrar o novo Porto Seco. O investimento na nova estrutura foi de R$ 50 milhões, numa construção que envolveu também ações do governo de SC e a prefeitura da cidade.

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Segundo a previsão da empresa, no auge da consolidação do novo Porto – com prazo de cinco anos – está prevista a entrada diária de 600 caminhões e um volume de movimentação financeira de mercadorias importadas e exportadas na ordem de R$ 5 bilhões ao ano. Atualmente, passam diariamente 80 caminhões e o volume de transações comerciais fica em torno de R$ 500 milhões por ano.

A expectativa do governo do Estado é ter a geração de aproximadamente 20 mil empregos diretos e indiretos nos próximos 10 anos, em toda a região de fronteira. Dionísio Cerqueira faz parte da tríplice fronteira junto com Bernardo de Irigoyen, na Argentina, e Barracão, no Paraná.

Uma nova lei, que entra em vigor em janeiro de 2024, condicionará a concessão de benefício fiscal às empresas que importam produtos e mercadorias do Mercosul ao desembaraço aduaneiro no Porto Seco de Dionísio Cerqueira, que é a única ligação oficial de SC com os países que compõem referido bloco econômico. Segundo a prefeitura local, empresas importadoras que hoje trazem os produtos por Uruguaiana, São Borja e Foz do Iguaçu, por exemplo, obrigatoriamente terão que ingressar por Dionísio Cerqueira, sob pena de perder o benefício fiscal.                           

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VEJA ABAIXO FOTOS DO PORTO SECO DE DIONÍSIO CERQUEIRA:

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