Depois de a Justiça de Santa Catarina proibir o governo do Estado de demitir professores ACTs e descontar os dias parados dos servidores que estão participando da greve da categoria, nesta terça-feira (7), as próximas horas serão importantes para os rumos do movimento. Por parte do governo, não existe a intenção de recorrer da decisão do juiz de segundo grau Alexandre Morais da Rosa. Fontes do Estado dizem que os dois pontos proibidos pelo Judiciário já haviam sido colocados dentro do acordo apresentado ao Sinte para o fim da greve.

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Portanto, a intenção do governo é não levar o processo à frente e aguardar pela deliberação dos professores sobre a proposta apresenta nesta terça-feira (7). Nos bastidores, existe uma expectativa que a greve possa se encerrar nas próximas horas depois da conversa feita entre representantes do Estado e do Sinte nos últimos dias.

Ainda na terça-feira, o secretário de Educação do Estado, Aristides Cimadon, teve um papel importante. Coube a ele a função de ligar para o governador Jorginho Mello (PL) e pedir que fosse reconsiderada a hipótese de readmitir os 26 professores ACTs já desligados e que se evitassem novas demissões. Jorginho concordou com o pedido de Cimadon.

Depois disso, o governo ofereceu ao Sinte a revogação das medidas de desligamentos e de desconto de dias parados, além de outros pontos referentes a questões financeiras. Um deles é a antecipação do reajuste do vale-alimentação, que seria feito em 2025, para 2024.

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ATUALIZAÇÃO:

Há pouco, por volta de meio-dia desta quarta-feira (8), o Sinte se manifestou sobre a proposta do governo: “Assim, consideramos um passo importante o fato de que o governo, pressionado pela força do movimento grevista, apresentou uma proposta. Entretanto, tal proposta está muito aquém das necessidades do magistério catarinense. Consideramos necessário que o governo avance na valorização do magistério”. Desta forma, a tendência passa a ser de manutenção da greve nas próximas horas.

Veja fotos da mobilização dos professores em SC:

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