É grave a constatação do último relatório do Instituto do Meio Ambiente (IMA) de Santa Catarina sobre a Lagoa do Peri, em Florianópolis. O local que é uma das principais áreas de preservação natural da Capital catarinense está imprópria para banho. O espaço já recebeu o selo Bandeira Azul pela qualidade ambiental, mas agora convive com alta quantidade de coliformes fecais na água (veja fotos da lagoa abaixo).

Continua depois da publicidade

Clique aqui para receber as notícias do NSC Total pelo Canal do WhatsApp

Florianópolis, diferentemente de outras cidade onde as atrações são baseadas em construções e infraestrutura criada, tem como forte as belezas naturais. E a Lagoa Peri é uma delas. A constatação de que este espaço perdeu a tradicional qualidade é a mesma coisa do que permitir que se jogue no lixo o principal potencial da Capital catarinense.

Os recados de que isso poderia ocorrer já vinham sido dados por outros pontos da cidade. É o caso do Norte da Ilha, onde praias como Ponta das Canas, Canasvieiras e até Jurerê Internacional vivem ou viveram episódios de falta de qualidade da água.

Situação igual também vive a praia de Palmas, em Governador Celso Ramos. Lá, o selo bandeira Azul também foi concedido, mas nesta temporada o balneário ficou com todos os pontos impróprios para banho. Um atentado ambiental, assim como na Lagoa do Peri.

Continua depois da publicidade

A prefeitura de Florianópolis tem a obrigação de desvendar o que realmente ocorre dentro de um patrimônio natural. Colocar a culpa na chuva, como foi feita na nota oficial do município, é a mesma coisa que ver o atentado ser cometido e achar que trata-se de algo “natural”. Não é, e pode custar muito caro para o turismo da Capital esse desprezo com o tema.

Veja fotos da Lagoa do Peri abaixo