Desde que o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) anunciou neutralidade na eleição de segundo turno para o governo de Santa Catarina, no começo da tarde desta terça-feira (9), o clima entre grupos de policiais e bombeiros militares catarinenses é de preocupação. Isso porque eles esperavam o apoio do capitão da reserva do Exército ao comandante Moisés (PSL), que concorre contra Gelson Merisio (PSD). 

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A esmagadora maioria da categoria em SC apoia Moisés, inclusive a Associação dos Oficiais Militares (Acors). Como reação, o catarinense e presidente da Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais (Feneme), coronel Marlon Teza, fez contato com representantes de Bolsonaro em busca de uma mudança de posição. Segundo ele, algo nesse sentido é esperado ainda nesta terça-feira.

Teza chegou a conversar com o major Olímpio, senador eleito pelo PSL em São Paulo, e muito próximo ao presidenciável, além do deputado federal gaúcho Onyx Lorenzoni, apontado como um dos futuros ministros de Bolsonaro.

Segundo o coronel catarinense, a ação dele se deu depois dos questionamentos de oficiais ligados à Feneme. 

Logo após a divulgação do vídeo com a neutralidade do capitão da reserva, um assessor de Moisés também falava em uma mudança de posição. Até o final da tarde, porém, ela não havia ocorrido.

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