Uma tentativa de ingresso de materiais ilícitos em um presídio de Santa Catarina foi frustrada graças ao uso do scanner corporal, tecnologia presente em todas as unidades prisionais do Estado. O fato ocorreu no Presídio Regional de Criciúma. No dia 30 de maio, durante o procedimento de revista por imagem, agentes identificaram corpos estranhos no corpo de uma visitante de um dos internos da unidade.

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A mulher foi imediatamente encaminhada ao Hospital São José, em Criciúma. No dia seguinte (31), passou por cirurgia que resultou na retirada de aproximadamente 9 gramas de maconha.

No dia 1º de junho, a visitante foi submetida a nova intervenção cirúrgica, quando foi retirada de seu corpo uma lâmina diamantada — objeto com alto poder de corte e potencialmente perigoso.

Casos como esse só são identificados graças ao uso do scanner corporal, uma vez que os objetos estavam introduzidos no interior do corpo da mulher, o que impossibilitaria a detecção por métodos convencionais de revista.

Santa Catarina é referência nacional no uso do scanner corporal no sistema prisional. Em 2022, todas as unidades do estado já contavam com a tecnologia, que permitiu eliminar a revista íntima manual e garantir um sistema mais moderno, seguro e eficiente.

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O estado possui atualmente uma população carcerária de 28,6 mil presos, que recebem mais de 1,5 mil visitantes por dia — um total de 560 mil visitantes ao longo do ano de 2024. O uso da tecnologia tem sido essencial para preservar a segurança das unidades e impedir a entrada de objetos ilícitos.