A principal incógnita do momento na eleição de Florianópolis está na pergunta que vem sendo feita diariamente por quem acompanha o cenário político: a Capital catarinense terá segundo turno? Com Topazio (PSD) confirmando em duas pesquisas NSC/Quaest o favoritismo esperado, a ascensão dele indica que a disputa pode acabar no próximo domingo, 6 de outubro. Por outro lado, os outros quatro concorrentes que apresentam percentuais de relevância, ainda apostam em diferentes estratégias para tentar empurrar a eleição até o dia 27 de outubro, quando está marcado o segundo turno no país.

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Topazio tem preferido manter-se dentro de uma linha de propostas e de reações a críticas feitas pelos adversários. Tem sido assim desde os primeiros dias de campanha, e tende a ser o mesmo movimento até o final de semana. Já os adversários têm se dividido entre buscas espaços entre eles mesmos e tentar puxar Topazio para baixo e evitar que ele atinja o percentual necessários em votos válidos para vencer em primeiro turno.

Dário (PSDB), que nas duas pesquisas NSC/Quaest apareceu em segundo lugar, teve uma leve queda entre um levantamento e outro, enquanto Marquito (PSOL) subiu na mesma proporção. Isto explica o motivo pelo qual Dário já se posicionou nas redes sociais contra o candidato de esquerda. Caso se confirme o cenário dos levantamentos, os dois brigam pelo segundo lugar, que pode levar um dos dois a disputar a eleição em 27 de outubro.

Até o final de semana, a tendência é que ambos protagonizem alguns dos principais momentos de busca por espaço e votos. Com Topazio consolidado no primeiro lugar, a disputa dos demais candidatos será pela luta contra o segundo turno e, ao mesmo tempo, pela segunda vaga.

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Lela (PT), também um candidato de esquerda, tem se utilizado da campanha nas redes sociais e na rádio e televisão para disparar contra Topazio, num claro movimento para desidratar o atual prefeito. Ele também tem tentado emplacar a imagem de que é o candidato do presidente Lula, sendo assim o “nome da esquerda” em Florianópolis. Uma nítida tentativa de desidratar Marquito e tentar firmar-se na parte mais superior da briga.

Por fim, Pedrão (Progressistas) mantém-se numa campanha com propostas, voltadas principalmente para mobilidade urbana e pessoas em situação rua. Claramente, a estrutura do candidato progressista é menor daquela apresentada até aqui pelos adversários, o que o coloca em menor vantagem para brigar com mais força, principalmente em comparação com os outros candidatos considerados de “direita”.

Na próxima quinta-feira (3), os seis principais candidatos dos nove que disputam a eleição em Florianópolis estarão no debate da NSC TV, às 22h. Um momento fundamental nesta reta final, em que todos vão colocar na mesa, publicamente, as principais ficha para os últimos dias. Ficará ainda mais claro que o 6 de outubro estará baseado em responder a pergunta que abriu este texto.

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