Para além dos nomes de Jorginho Mello (PL), pré-candidato à reeleição ao governo de Santa Catarina, e João Rodrigues (PSD), principal nome da oposição para 2026 no Estado, as conversas sobre o cenário eleitoral do próximo ano passam pelas alianças políticas a serem firmadas. Na essência, embora os holofotes estejam voltados para Jorginho e João, os principais líderes partidários concentram-se na formação dos grupos que disputarão vagas na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados.
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Um exemplo disso é o movimento da deputada estadual Paulinha (Podemos). Na última semana, a parlamentar participou do ato que oficializou a nova rota internacional direta entre Florianópolis e Lima. Convidada a discursar, elogiou o secretariado do governo estadual e afirmou estar ali para prestar uma homenagem pessoal e em nome do partido que representa.
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Em seguida, parabenizou Jorginho e declarou: “É uma alegria caminhar ao teu lado.” Questionada pela coluna, logo após o evento, se a fala indicava a entrada do Podemos no governo, Paulinha respondeu que se tratava de um “gesto” ao governador, para que as conversas avancem.
Na prática, o Podemos não deverá ocupar papel de destaque numa eventual composição com Jorginho em 2026, mas ganha musculatura com a construção de chapas para deputados estaduais e federais. O movimento de Paulinha, porém, não é isolado entre os demais caciques partidários.
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Mais do que integrar o governo, o foco daqui em diante se volta aos cálculos para as eleições legislativas do ano que vem — com os interesses partidários por trás da principal disputa do momento.