Voltaram a repercutir nesta semana as decisões do promotor da Capital Henrique Limongi contra os casamentos entre pessoas do mesmo sexo. No caso mais recente, ele tenta anular a união de uma engenharia civil e uma médica de Florianópolis. Na semana passada, o casal recebeu uma intimação da Justiça para se posicionar sobre o pedido de Limongi.

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Nas redes sociais, uma delas protestou contra a postura dele, o que levou o fato aos principais portais de imprensa de país. Ao G1, o promotor enviou nota em que aponta o artigo do 226 da Constituição Brasileira como motivador de suas decisões. Pelo artigo, “é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar”. Limongi ignora a Resolução – nº 175 do Conselho Nacional de Justiça que possibilita a união entre pessoas do mesmo sexo e diz que ela não pode ser sobrepor à lei.

O promotor mantém essa postura desde 2013, inclusive em reportagens publicadas no DC.

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Sem etanol 

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Parte dos postos de combustíveis da Capital está desistindo de vender etanol ou reduzindo o número de bombas para ofertar o produto. A principal explicação está na baixa demanda e a velha matemática da comparação com a gasolina comum. Mesmo custando R$ 0,78 a menos e equivalendo a 81% do preço da gasolina, não compensa para o consumidor abastecer com álcool no Estado. Para o etanol ser vantajoso, deveria custar 70% do preço da gasolina ou menos. Isso por causa da relação energética dos dois combustíveis. Ou seja, se um carro roda 10 quilômetros com um litro de gasolina, andará só sete com um litro de álcool.

Inversão

A proposta do governo federal de retirar dinheiro da educação, esporte e cultura para colocar na segurança pública resume a inversão na forma de tratamento do assunto no Brasil. É pacífico que a segurança, antes de tudo, passa por questões sociais. De nada adianta retirar dinheiro de áreas vitais no combate ao surgimento da criminalidade para aplicar no socorro a um problema instaurado. Ou seja, o governo federal está prolongando um problema ao invés de atacá-lo e incentivando uma cadeia perigosa.

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