O programa de escolas cívico-militares do governo federal terá a adesão de Santa Catarina. A manifestação positiva já foi enviada para o Ministério da Educação (MEC). Pela proposta, serão implantadas 216 unidades no modelo em todo o país até 2023, com 54 por ano. Em SC as primeiras duas começam a operar dentro do projeto em 2020. Elas serão escolhidas pela secretaria de Educação do Estado, com o aval do governador Carlos Moisés da Silva.

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Neste primeiro momento as selecionadas são da Grande Florianópolis, segundo o secretário da pasta, Natalino Uggioni.

Para que a escola seja escolhida, no entanto, há alguns critérios estabelecidos pelo MEC. Um dos pré-requisitos é que a unidade esteja em áreas de vulnerabilidade social.

Outro fundamental é que a comunidade escolar precisa aceitar o modelo. A partir disso, militares da reserva das Forças Armadas e das forças estaduais (PM e Bombeiros) vão atuar dentro das unidades “nas áreas de gestão escolar e educacional”, segundo a cartilha enviada pelo governo federal para os Estados. Eles passarão por formação e treinamento.

A direção da unidade continuará sob responsabilidade de um  servidor estadual com a mesma lógica pedagógica atual, mas terá o trabalho dos militares nas questões de civismo e cidadania, segundo Uggioni.

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O governo do Estado tem estudos de uma proposta própria de escolas cívico-militares, conforme pedido de Moisés:

— Esse modelo (do governo federal) vem muito próximo ao que a gente tinha desejado para Santa Catarina e havíamos sugerido ao MEC – afirma Uggioni.

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