Santa Catarina assumiu, em novembro, a liderança nacional na geração de empregos formais no setor de serviços de alojamento. Foram criadas 571 novas vagas formais no mês, o que representa 17% do total nacional e um crescimento de 31% em relação ao mesmo período do ano passado. Com esse desempenho, Santa Catarina ultrapassou São Paulo e garantiu a primeira colocação no ranking.
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Os dados são do Novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, e analisados pela Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (FACISC). A diretora Financeira da Federação, Silvia Fernandes, que é empresária do ramo de hotelaria em São Francisco do Sul, avalia que o resultado é reflexo da visibilidade crescente do estado como destino turístico, da qualificação da mão de obra local e dos investimentos estruturais realizados nos últimos anos.
A temporada de Verão de 2025 já havia batido recordes de visitação, e a expectativa é de que a de 2026 atinja novo valor recorde, atraindo 3,5 milhões de turistas.
– Tínhamos expectativas positivas para a temporada de Verão, graças ao crescimento do turismo no estado, e isso impulsiona as contratações – explica a diretora.
Os novos postos de trabalho se concentraram, principalmente, em hotéis de pequeno e médio porte no litoral, com destaque para cidades como Florianópolis, Balneário Camboriú, Bombinhas e Imbituba. As vagas envolvem funções como camareiro, recepcionista, cozinheiro, garçom e recreador.
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A empresária afirma que as contratações nestas funções também refletem uma preocupação dos hotéis e pousadas em melhorar a experiência dos clientes, oferecendo mais serviços que contribuam para o conforto durante a estadia. Por exemplo, oferecendo um atendimento mais personalizado e especializado na recepção e no restaurante, recreação para crianças (para famílias que viajam com os filhos), arrumação e limpeza.
– Essa é uma demonstração clara de como o setor produtivo se prepara e se adapta às demandas de mercado, contribuindo para o desenvolvimento regional e para a movimentação da economia local”, destaca Silvia Fernandes.

