Foi em sintonia com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que os senadores aprovaram a mudança da data das eleições municipais para 15 de novembro (1º turno). Acertou o Senado ao jogar para frente o pleito, dentro de um cenário de pandemia e adaptações para a segurança de eleitores, candidatos e dos voluntários que trabalharão nas votações.

Continua depois da publicidade

O problema é que o mesmo acordo não vale para a Câmara, onde partidos do centrão querem oficialmente a manutenção da data original. Mas há lideranças desse grupo tentando ainda esticar os mandatos e jogar as eleições municipais para 2022, em um grande pacotão. O presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, já avisou que esta hipótese está descartada.

Entre os deputados, agora, tudo vai depender de um grande acordo e da capacidade de articulação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia. O certo é que partidos e candidatos terão de se adaptar a um novo modo de fazer campanha, sem aglomerações, e a Justiça Eleitoral precisa, com urgência, preparar toda a estrutura para a segurança sanitária.

Resgate de dinheiro público

Balanço da Controladoria-Geral da União (CGU) revela que 51.207 pessoas que não tinham direito ao auxílio emergencial e receberam o benefício já foram obrigadas a devolver o dinheiro. Isso representa R$ 43,6 milhões que retornaram aos cofres públicos. Os números foram confirmados à coluna pelo ministro da CGU, Wagner Rosário.

Sumiu por quê?

O Ministério da Saúde pediu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) acompanhe o caso da falta de medicamentos utilizados para anestesia e entubação. Alertada pelos Estados, a pasta estranha a dificuldade enfrentada pelos hospitais na hora da compra.

Continua depois da publicidade

A informação é de que há produto no mercado interno. A Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul determinou um levantamento sobre a situação dos hospitais gaúchos e identificou estoques baixos em vários casos. O raio X já foi encaminhado ao ministério.

Provocação

À coluna, o Ministério da Saúde informou que vai fazer a compra pública dos medicamentos que estão faltando, mas só para atender os casos mais urgentes. Técnicos que acompanham as políticas de combate à covid-19 cobram da pasta agilidade na solução do problema e provocam lembrando que a equipe do general Eduardo Pazuello chegou com a fama de ser especialista em logística.

Destaques do NSC Total