A demora nas indenizações aos familiares de vítimas do voo da Chapecoense foi mais uma vez tema de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores do Senado. Prestes a completar três anos da tragédia, ninguém foi responsabilizado. Os senadores decidiram abrir uma CPI para convocar representantes das seguradoras internacionais, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Copa Libertadores da América (Conmebol).

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O presidente da Comissão, Nelsinho Trad (PSD-MS), e a associação de familiares pretendem levar o assunto ao presidente Jair Bolsonaro na próxima terça-feira.  

Que não se repita 

Senadores se organizam para tornar as leis mais rigorosas em casos envolvendo acidentes aéreos. Por enquanto, três propostas estão sendo discutidas: acionar na justiça brasileira as companhias internacionais; aumentar o valor de indenização de vítimas em acidentes aéreos – que hoje é de cerca de R$ 20 mil; e abreviar o tempo de resposta de autoridades em desastres desse tipo para 30 dias.  

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