A Coordenadoria Estadual de Combate à Corrupção da Polícia Civil de Santa Catarina chegou à marca de 39 operações em 2024, que e estenderam a 60 cidades em cinco estados: SC, Paraná, São Paulo, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. São quase cinco vezes mais do que em 2022, no período inicial de implantação das Decor, as Delegacias de Polícia Especializadas no Combate à Corrupção.
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O balanço é desta segunda-feira (9), que marca o Dia Internacional Contra a Corrupção.
Na avaliação do Delegado Geral da Polícia Civil, Ulisses Gabriel, a escalada das operações veio na esteira de um novo decreto, assinado em agosto pelo governador Jorginho Mello (PL), que estabeleceu novos parâmetros para o funcionamento das Decor em Santa Catarina.
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O documento estabelece regras e funcionamento, como a subordinação das delegacias especializadas à Coordenadoria de Combate à Corrupção (Cecor) e à Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), comandadas por delegados de carreira.
O decreto também estabeleceu a criação da sexta Decor, que ficará sediada em Lages e está em fase de implantação.
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As operações deflagradas neste ano apuraram fatos em pequenas e grandes cidades de SC, como Florianópolis, Joinville, Blumenau, São José, Tubarão, Curitiba e Porto Alegre. No total, foram cumpridas 50 prisões, 488 mandados de busca e apreensão, 40 afastamentos de cargo, além de diversas outras medidas cautelares patrimoniais que resultaram no bloqueio de quase R$ 22 milhões em valores e bens dos investigados.
Nesta semana, a Polícia Civil fará um simpósio na quinta e sexta-feira (12 e 13) em que as equipes responsáveis por algumas das operações de maior repercussão no Estado vão compartilhar experiências – entre elas, a Operação Praga, que mirou em fraudes em licitações em diversas cidades de SC, e a Operação Presságio, que movimentou a Capital.
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