O monitoramento da Diretoria de Saúde e Promoção Social (DSPS) da Polícia Militar de Santa Catarina aponta que o novo coronavírus já retirou das ruas, ao todo, 498 policiais em todo o Estado desde o início da pandemia. O número inclui os 257 casos confirmados e 242 suspeitos.
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Entre os que se infectaram, 172 já estão recuperados. Todos os casos suspeitos são afastados, testados, e um novo teste é feito antes do retorno ao trabalho.
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De acordo com a Associação dos Praças de Santa Catarina (Aprasc), os casos dobraram nos últimos 15 dias, quando havia 117 casos confirmados. A Grande Florianópolis concentra o maior número, na 1ª Região de Polícia Militar (RPM) – seguida pela 6ª Região, em Criciúma, e pela 5ª Região, em Joinville. O que demonstra que a contaminação entre os policiais não segue, necessariamente, o ranking estadual de transmissão entre os municípios. Joinville está em primeiro lugar, com 5.325 casos, seguida de Blumenau (3.772) e Balneário Camboriú (3.296).
Entre os Bombeiros Militares já houve 130 casos relatados – 77 confirmados, e 53 suspeitos.
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Insalubridade
A Aprasc entrou com uma ação coletiva na Justiça, para exigir do Estado o pagamento de adicional de insalubridade a policiais e bombeiros militares durante o período de pandemia. O processo, com pedido de liminar, afirma que os militares estão “em situação ímpar”, e que o trabalho os expõe ao contato com pessoas infectadas – “muito além da normalidade da periculosidade e insalubridade decorrente do serviço normal”.
A ação corre na Vara da Fazenda Pública da Capital.
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