Faz mais de um mês que o presidente Michel Temer (PMDB) autorizou o empenho de R$ 16,6 milhões para o mobiliário do Centro de Eventos de Balneário Camboriú, e até agora o repasse não foi efetivado pela Caixa Econômica Federal. Um impasse burocrático, envolvendo certidões de precatórios, impede temporariamente que o Estado firme convênios com o governo federal.

Continua depois da publicidade

A expectativa é que o problema seja resolvido nos próximos dias. Mas o período de espera já atrasou a abertura de licitação para a climatização e a compra de parte do mobiliário do Centro de Eventos, que só pode ser lançada após a assinatura do repasse.

Outros entraves que envolvem a obra estão mais perto de uma solução. A Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte recebeu recentemente os relatórios finais do Estudo de Viabilidade Técnica, que define o modelo de gestão do Centro de Eventos. O documento, que é necessário para licitar a entrega à iniciativa privada, está em fase de correções.

Segundo o secretário Tufi Michreff Neto, até que a concessão seja efetivada a Santur ficará responsável interinamente pela gestão, orientada por um conselho consultivo formado pelo Estado, município e trade turístico. A expectativa é que em 60 dias saia a tabela de preços definitiva, que orientará a oferta do Centro de Eventos ao mercado.

Esta semana o secretário e o prefeito Fabrício Oliveira (PSB) estiveram em Brasília, em reunião com o Conselho de Contabilidade para confirmar o congresso nacional da categoria em Balneário Camboriú, em 2020. Foi o primeiro evento confirmado para o novo espaço, e a expectativa é que movimente R$ 30 milhões.

Continua depois da publicidade

Custo de manutenção

A recente pressa do Estado em ofertar o Centro de Eventos tem explicação: depois de pronto, o espaço terá custo de manutenção estimado em R$ 300 mil _ um valor que pode ser coberto pela utilização. Caso contrário, a verba terá que sair dos cofres públicos.