Preso desde nove de agosto em Brasília, há quase três meses, o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, ainda mantém uma cadeira como representante da PRF no Conselho Estadual de Trânsito de Santa Catarina (Cetran-SC). Ele é suplente de André Saul, ex-superintendente da corporação no Estado, que recebe pela função um Jeton de R$ 15 mil.

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A coluna apurou que o atual superintendente da PRF em Santa Catarina, Manoel Fernandes Biencourt, já requisitou pelo menos duas vezes ao Conselho a vaga de Vasques – que, por estar preso, não poderia estar na suplência. Além disso, ele não integra mais os quadros da PRF, o que torna ainda mais infundada sua permanência no cargo. Até agora, no entanto, não teve resposta.

Questionado pela coluna, o Cetran de Santa Catarina ainda não se manifestou sobre a manutenção de Vasques entre os membros. O órgão julga recursos de multas de trânsito, e ajuda a definir políticas públicas para segurança viária.

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Silvinei Vasques foi preso em São José, no âmbito da Operação Constituição Cidadã. Ele é suspeito de ter utilizado a estrutura da PRF para tentar interferir no resultado das Eleições presidenciais no segundo turno, com “policiamento direcionado”. O ex-diretor da PRF também foi citado no relatório da CPMI do 8 de Janeiro, que o responsabiliza por oito crimes, entre eles  associação criminosa, peculato, prevaricação, emprego de medidas para impedir o livre exercício de direitos políticos e impedir o exercício do sufrágio (voto).

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