Opinião
Dentre as medidas preventivas à contaminação pelo coronavírus, a ventilação de ambientes internos é uma das menos observadas em Santa Catarina. Empresas que “cumprem todos os protocolos” investem em providências de duvidosa eficácia, como tapetes desinfectantes, medição de temperatura e garrafas de álcool dispostas sobre pias para lavar as mãos (?!). Mas muitas deixam de fazer o básico: garantir a higiene do ar.
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Há pelo menos seis meses sabe-se que o Sars-Cov-2 espalha-se mais por minúsculas gotículas suspensas do que pelo toque. Mesmo assim, o calor do verão fez com que ambientes de circulação pública, como lojas, academias, bares e restaurantes, relaxassem nas precauções em nome do conforto térmico.
Como praticamente não há fiscalização, depende dos gestores dos locais tomar providências para garantir a ventilação. Se é impossível atender aos clientes sem ar-condicionado, que se mantenham as janelas abertas. Quanto aos consumidores, é preciso boicotar quem não cuida da saúde alheia.
Ambientes fechados são o que há de mais arriscado neste momento de alto contágio em Santa Catarina. A liberdade individual, tanto pregada, acarreta também responsabilidades individuais.
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